Autor: Lusa/AO online
Beate Zschape, de 37 anos, ativa nos meios neo-nazis, foi detida em novembro de 2011 por pertencer a um grupo neo-nazi “Clandestinidade Nacional-Socialista” (NSU), suspeito de ter morto nove imigrantes, oito turcos e um grego, e uma polícia entre 2000 e 2007.
Quatro outras pessoas, presumíveis cúmplices, também foram acusadas, adiantou o procurador federal Haral Range, sediado em Karlsruhe (oeste).
Entre eles encontra-se um antigo quadro dirigente do partido de extrema-direita NPD, Ralf Wohllben, acusado com Carsten S. de cumplicidade num homicídio.
Em relação aos dois restantes, André E. é acusado de cumplicidade num atentado com explosivos em Colónia (oeste) e Holger G. responde por ter apoiado o NSU em três casos.
Os dois outros membros principais do NSU, Uwe Mundlos e Uwe Bohnhardt, com quem Beate Zschape vivia na clandestinidade, suicidaram-se em outubro de 2011.
O julgamento dos cinco acusados deve decorrer em Munique, capital da Baviera, escolhido por a maioria das vítimas viver neste estado regional do sul da Alemanha.