Autor: Rui Barbosa Batista-Lusa/AO online
“Madiba, Madiba, Madiba”, o nome com que é carinhosamente tratado por brancos e negros, foi, até ao momento, o herói de mais um dia histórico para a África do Sul, no festivo encerramento do primeiro Campeonato do Mundo em solo africano, em que Holanda e Espanha disputam a final.
As ruidosas vuvuzelas silenciaram-se e as multicoloridas bancadas entoaram “Madiba, Madiba, Madiba”, após o final do festivo espetáculo de encerramento antes da final: a poucos dias de completar 92 anos, o líder histórico do ANC (falhou a cerimónia de abertura por falecimento de uma neta) apenas cumprimentou os presentes, não falou, mas sorriu muito.
Antes disso, o mundo pôde assistir a um conjunto de atuações de músicos africanos, todas coreografadas ao melhor dos estilos do continente que organizou – os quentes ritmos foram imitados por milhares nas coloridas bancadas.
Logo no início, a colombiana Shakira cantou ao vivo o “Waka Waka” (This Time for África) a música oficial do evento.
Boa parte do espectáculo foi produzido com a ajuda de uma tela gigante estendida no tapete onde se vai decidir o 19.º título da história, que vai consagrar a oitava equipa a levantar o troféu.
O espectáculo principiou com três jactos a sobrevoar o estádio e prosseguiu na tela com imagens das bandeiras dos 32 paises participantes, bem como alguns dos futebolistas e treinadores mais mediáticos da competição, além do público, parte essencial ao êxito da prova.
Instrumentos projectados no chão e bailarinos a fingir tocá-los enquanto dançam – destacou-se o efeito especial de um xilofone e duas ‘maracas’ – foi o efeito especial mais aplaudido nas bancadas.
Falsos elefantes a caminhar até beber num lago também fizeram parte do cenário de um espetáculo que promete continuar em festa com as duas selecções que se revelaram mais fortes na competição.