Autor: Lusa/AO Online
O diploma “vem alterar os horários. Fundamentalmente, esta é a questão mais importante e que tem mais consequência, nomeadamente os horários de abertura dos museus quer no verão, quer no inverno, pois cada museu tinha o seu horário. Assim, passa a haver uma uniformização”, disse o diretor regional da Cultura, Nuno Lopes à agência Lusa.
A portaria hoje publicada em Jornal Oficial, e assinada pelo secretário regional da Educação e Cultura, Avelino Meneses, aprova os novos regulamentos geral dos museus regionais e de ilha e de organização interna e funcionamento dos museus Carlos Machado, em Ponta Delgada (São Miguel) Angra do Heroísmo (Terceira), Pico, Horta (Faial), S. Maria, Graciosa, Francisco de Lacerda, na Calheta de S. Jorge, e das Flores.
A portaria justifica a necessidade de “alterar o horário de funcionamento dos museus, de forma a dar resposta cabal às visitas, adequando os horários à conveniência dos públicos”.
Além de um maior período de abertura ao público, o diretor regional da Cultura sublinhou que o novo regulamento permite “uma uniformização entre museus independentemente da sua classificação e da sua dimensão de ilha ou regionais", disponibilizando "um melhor serviço às populações e aos visitantes".
Nuno Lopes acrescentou, no entanto, que o valor dos ingressos se mantém.
Assim, a portaria estipula as modalidades de ingresso nos museus, a tabela de preços, reprodução e empréstimo de imagens, a tabela de preços para filmagens e gravações vídeo em espaços museológicos e a tabela para cedência de instalações e equipamentos.
Segundo o novo regulamento, não podem ser autorizados eventos ou atividades que, "de qualquer modo, colidam com a dignidade ou não se enquadrem no espaço" ou que "perturbem o normal funcionamento dos serviços".
Por outro lado, o secretário regional da Educação e Cultura justifica a criação do novo regulamento com “a premência de introduzir mecanismos próprios de atuação, designadamente as parcerias entre os museus e as entidades públicas e privadas”, por forma a garantir “uma melhor articulação com a comunidade” e a possibilidade de “a cultura associar-se à nova dimensão do turismo no arquipélago, considerando o impacto cada vez maior que o mesmo está a ter" nos Açores.