“Estamos em novembro de 2025, a dois meses do arranque oficial, e continua por conhecer-se a programação. Os operadores turísticos não receberam qualquer informação prévia que lhes permitisse preparar e promover este grande evento cultural. (...) A Capital Portuguesa da Cultura não pode limitar-se a uma agenda por divulgar: deve afirmar-se como um investimento com impacto no futuro do concelho. Os 5,3 milhões de euros envolvidos não podem resultar numa oportunidade perdida”, afirmou Sónia Nicolau, após reunião com a comissária Kátia Guerreiro.
Para o movimento cívico tem existido “falha de gestão política ao longo de todo este processo”, considerando que “é indispensável acionar todos os mecanismos disponíveis para evitar que o investimento de 5,3 milhões de euros se traduza num fracasso”.
“É fundamental apresentar não só a programação cultural, mas também os projetos que garantam continuidade após 2026, o modelo de financiamento efetivo da iniciativa e o compromisso da autarquia para os anos seguintes”, defendeu.
Neste contexto, os vereadores eleitos pelo movimento vão requerer a realização de uma reunião extraordinária no dia 15 de dezembro, sob o ponto “Planeamento e financiamento da Capital Portuguesa da Cultura e perspetivas de futuro”.
O movimento Ponta Delgada para Todos propõe
ainda que esta sessão seja pública e que conte com a presença da
comissária Kátia Guerreiro e da presidente do Conselho de Administração
do Coliseu Micaelense, Cila Simas.
