Autor: Lusa / AO online
O programa experimental de troca de seringas para reclusos nas prisões portuguesas, que pretende fazer diminuir a contaminação de doenças infecto-contagiosas entre presos, começou hoje nas cadeias de Lisboa e Paços de Ferreira, mas apenas na sua vertente teórica, já que a troca efectiva de seringas começará apenas em Outubro.
A medida tem como objectivo diminuir a contaminação de doenças infecto-contagiosas, como hepatites ou Sida, entre os presos que consomem drogas e partilhavam seringas entre si.
"Sempre estiveram previstas acções de formação, porque, para ser aplicada esta medida, todos os intervenientes têm de estar informados e treinados. É preciso ultimar pormenores", afirmou Alberto Costa aos jornalistas à margem do seminário sobre Penas e Medidas Alternativas à Prisão, que decorre hoje e terça-feira em Lisboa.
"Depois de tantos anos de espera é preciso que corra tudo muito bem. Não é o pormenor de um dia que nos faz precipitar", acrescentou.
O ministro da Justiça disse ainda que é necessário avaliar a eficácia do programa para decidir ou não alargá-lo a outras cadeias: "Queremos que a experiência pensada há mais de 10 anos possa ser avaliada para pudermos saber se justifica ou não mantê-la".
O sindicato do corpo de guardas prisionais contesta desde o início este programa, alegando que lhes levanta problemas de segurança, e já admitiu a possibilidade de fazer greve caso a troca de seringas nas prisões siga em frente.
A medida tem como objectivo diminuir a contaminação de doenças infecto-contagiosas, como hepatites ou Sida, entre os presos que consomem drogas e partilhavam seringas entre si.
"Sempre estiveram previstas acções de formação, porque, para ser aplicada esta medida, todos os intervenientes têm de estar informados e treinados. É preciso ultimar pormenores", afirmou Alberto Costa aos jornalistas à margem do seminário sobre Penas e Medidas Alternativas à Prisão, que decorre hoje e terça-feira em Lisboa.
"Depois de tantos anos de espera é preciso que corra tudo muito bem. Não é o pormenor de um dia que nos faz precipitar", acrescentou.
O ministro da Justiça disse ainda que é necessário avaliar a eficácia do programa para decidir ou não alargá-lo a outras cadeias: "Queremos que a experiência pensada há mais de 10 anos possa ser avaliada para pudermos saber se justifica ou não mantê-la".
O sindicato do corpo de guardas prisionais contesta desde o início este programa, alegando que lhes levanta problemas de segurança, e já admitiu a possibilidade de fazer greve caso a troca de seringas nas prisões siga em frente.