A secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, citada numa nota de imprensa do executivo açoriano, referiu que “as medidas dos governos da coligação PSD/CDS-PP/PPM no setor social e referentes às pessoas em maior fragilidade foram decisivas e acertadas, como atesta a descida em 6,9% da taxa de risco de pobreza na Região revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)”.
Mónica Seidi lembrou medidas como o “aumento constante” do Complemento Regional de Pensão, conhecido como “cheque pequenino”, ou o alargamento do Complemento Solidário para Idosos (CSI).
O Complemento Açoriano ao Abono de Família (CAAF) teve também aumentos consistentes, representando um investimento anual de sensivelmente três milhões de euros, indicou.
Segundo a governante, programas pioneiros como o Novos Idosos, o Nascer Mais ou o reforço do COMPAMID “foram também medidas dos governos da coligação decisivas para esta melhoria significa no indicador do INE".
“Ademais, os números do Rendimento Social de Inserção (RSI) nos Açores têm vindo a diminuir consistentemente, ao mesmo tempo que a população empregada atinge recordes”, acrescentou.
E concluiu: “De todo o modo, continuamos e continuaremos sempre focados em continuar a apoiar os mais vulneráveis. Prova disso será, em 2026, a aplicação de medidas do Plano Regional para a Inclusão Social e a Cidadania (PRISC), nomeadamente apoios especiais para as crianças dos agregados identificados como mais vulneráveis”.
O PSD e o CDS-PP, partidos que integram a coligação governativa nos Açores, também reagiram aos dados do INE sobre a redução da pobreza no arquipélago.
O líder do CDS-PP/Açores e vice-presidente do Governo Regional, Artur Lima, referiu em comunicado que se congratula com a diminuição do risco de pobreza na região e que os resultados “devem orgulhar todos os açorianos”.
Artur Lima, citado na nota, reforçou que este progresso é um trabalho contínuo e “não caiu do céu, sendo antes consequência direta de uma estratégia iniciada pelo XIII Governo Regional de Coligação PSD/CDS/PPM e continuado pelo atual Governo".
“O CDS sempre defendeu estas políticas e hoje os números dão-nos razão”, afirmou.
O CDS-PP salientou que o Programa Nascer Mais, que atribui 1.500 euros por cada bebé, “tem sido decisivo para aliviar os custos iniciais da parentalidade e incentivar a natalidade na região” e que, entre outras medidas, a redução da pobreza “está igualmente associada às creches gratuitas, à atribuição de bolsas de estudo e ao apoio às propinas”.
Artur Lima sublinhou que “os números do INE provam que a coligação está no caminho certo e que as políticas sociais defendidas pelo CDS estão a transformar vidas nos Açores”.
Pelo PSD, o presidente do grupo parlamentar açoriano, João Bruto da Costa, destacou, também em comunicado, “a inédita descida em 6,9% da taxa de risco de pobreza na Região”, segundo os dados do INE.
“São números que não víamos há mais de uma década e não se pode negar esta realidade que nos deve alegrar a todos. […] Já não somos os piores do país e, num ano, baixámos a taxa de risco de pobreza nos Açores em quase 7%, além de que a taxa de privação material severa baixou para cerca de metade”, afirmou Bruto da Costa.
