“A concretizarem-se, os cortes nas transferências para as regiões autónomas referidos por José Sócrates [primeiro ministro] implicarão uma quebra nas receitas esperadas para o orçamento dos Açores, o que terá como consequência um recuo nos investimentos” públicos e subsidiados no próximo ano, afirmou Sandro Paim.

Para o presidente da CCIA, as novas medidas de austeridade aprovadas pelo Executivo, “esperadas por todos, face a um endividamento cada vez mais caro”, terão também efeitos em termos da quebra no consumo, que criará problemas às empresas e à economia.

O dirigente do órgão de cúpula das associações de empresários dos Açores referiu ainda que as decisões tomadas pelo Governo surgem de “forma tardia”, podendo ter efeitos positivos para a economia se vierem a traduzir-se numa redução dos encargos com o serviço da dívida.