Açoriano Oriental
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Iniciativa Liberal elege deputado pela primeira vez

O partido Iniciativa Liberal (IL) conseguiu eleger pela primeira vez um deputado nas legislativas açorianas, pelo círculo de compensação, de acordo com os resultados divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP).

Iniciativa Liberal elege deputado pela primeira vez

Autor: Lusa/AO Online

Na estreia nas eleições regionais, em que o IL teve candidatos em dois dos 10 círculos eleitorais, o deputado eleito de partido foi Nuno Barata, de 54 anos, gestor portuário, candidato pelo círculo eleitoral da ilha de São Miguel e pelo de compensação.

O PS perdeu hoje a maioria absoluta na região, só tendo conseguido eleger 25 deputados do total de 57 parlamentares da Assembleia Legislativa Regional.

As legislativas dos Açores decorreram com 13 forças políticas: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP. Estavam inscritos para votar 228.999 eleitores.

No total, são 10 os círculos eleitorais - um por cada ilha açoriana mais o círculo de compensação.

Seis das forças concorreram por todos os círculos: PS, PSD, CDS, BE, CDU e PPM, todas as que já têm assento no atual parlamento regional.

Os partidos Chega, Aliança e Iniciativa Liberal estrearam-se este ano nas eleições açorianas.

A única coligação que foi a votos, além da CDU, foi no Corvo, onde CDS e PPM apresentam uma candidatura conjunta.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.


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