Autor: Lusa/AOonline
Esta subida (dos 1,9% verificados em julho), a primeira desde agosto de 2011, reflete essencialmente o aumento dos preços dos produtos energéticos.
Na média dos 30 membros da OCDE (entre os quais Portugal), a taxa de inflação na energia disparou para os 3,5% em agosto, dos 0,7% de julho, enquanto na alimentação abrandou para os 2,1% (face aos 2,3% do mês anterior).
A inflação subjacente (isto é, a variação dos preços sem incluir alimentos nem energia) abrandou para os 1,6% em agosto, contra os 1,8% observados em julho.
A média disfarça algumas discrepâncias entre os vários blocos que compõem a OCDE.
Na zona euro, a taxa atingiu 2,6% em agosto (dos 2,4% de julho), com a Alemanha a subir dos 1,7% de julho para os 2,1% em agosto.
Nos EUA, por sua vez, a inflação subiu dos 1,4% para os 1,7% em agosto.
Já no Japão a variação dos preços foi negativa, ou seja, os preços caíram em agosto 0,4%, a mesma taxa observada em julho.
Em Portugal, a inflação cifrou-se nos 3,2 por cento em agosto em termos harmonizados.