De acordo com os indicadores de conjuntura de Novembro do Banco de Portugal, o indicador coincidente do consumo privado encontra-se em queda desde Dezembro de 2010, tendo-se vindo a agravar para lá dos três por cento a partir de Julho deste ano.
Por outro lado, o indicador de clima económico agravou-se em Outubro, mantendo o movimento descendente iniciado em Julho de 2010 e o consumo privado voltou a cair em Setembro, embora estabilizando face a Agosto, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os indicadores de conjuntura do banco central lembram os dados do INE para o terceiro trimestre deste ano, segundo os quais o índice de volume de negócios no comércio a retalho caiu 5,2 por cento em termos reais.
“Em Outubro de 2011, quer o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial da actividade económica, quer o indicador coincidente mensal para a evolução homóloga tendencial do consumo privado, calculados pelo Banco de Portugal, caíram relativamente ao mês anterior”, pode ler-se no documento publicado pela instituição liderada por Carlos Costa.
O indicador coincidente da actividade económica do Banco de Portugal caiu 2,9 por cento em Outubro face ao período homólogo de 2010, segundo os indicadores da conjuntura divulgados pela instituição.
Segundo o documento do banco central, esta é a maior quebra desde Abril de 2009 no indicador coincidente da actividade económica, depois de ter registado uma descida de 2,4 por cento no mês anterior.
Conjuntura
Indicador de consumo privado com maior queda desde 1978
O indicador coincidente do consumo privado do Banco de Portugal registou uma quebra de 3,9 por cento em Outubro deste ano, uma descida sem paralelo nos registos, que remontam a 1978.
Autor: Lusa/AO online
