Autor: Lusa/AO Online
Kimmel, no seu espaço televisivo, abordara o assassinato do ativista de extrema-direita Charlie Kirk, apoiante do presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, que foi morto a tiro durante um comício no estado Utah, sugerindo que estava a haver capitalização política do sucedido.
A televisão ABC suspendeu-lhe o programa depois de o presidente da entidade reguladora das comunicações dos EUA (FCC, na sigla inglesa), Brendan Carr, ter dito que havia fortes argumentos contra Kimmel e que a empresa-mãe, Walt Disney Company, podia vir a ser responsabilizada.
Stewart optou pela sátira, Colbert – que também tem ameaça de cancelamento sobre si por parte da televisão CBS - foi mais institucional, alegando “censura”, e Fallon elogiou Kimmel e desejou que o cómico continuasse a fazer o seu trabalho.
Kimmel ainda não se pronunciou sobre o assunto. Os seus apoiantes dizem que Carr, o dirigente da FCC, interpretou mal as suas palavras e que, em momento algum, o humorista sugeriu que o suspeito da autoria do assassinato de Kirk, Tyler Robinson, era um conservador.