Açoriano Oriental
Homem detido no aeroporto de Lisboa suspeito de terrorismo
Um homem de nacionalidade holandesa que foi detido na quinta-feira por entrada ilegal na placa do aeroporto de Lisboa ficou em prisão preventiva, por suspeita de ser um terrorista treinado na Síria, foi hoje noticiado
Homem detido no aeroporto de Lisboa suspeito de terrorismo

Autor: Lusa/AO Online

O Diário de Notícias e o Correio da Manhã avançam nas edições de hoje que o homem, natural de Angola, mas com nacionalidade holandesa, foi interrogado no sábado no Tribunal de Instrução Criminal pelo juiz Carlos Alexandre, que decretou a sua prisão preventiva.

Na quinta-feira, o comissário Rui Costa, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, disse à Lusa que o homem, 29 anos, foi encontrado e detido por intrusão em lugar vedado ao público e que tinha na sua posse uma arma branca.

O homem foi detido junto de um avião da transportadora aérea angolana, TAAG, que deveria ter partido para Luanda na noite de quinta-feira, acrescentou à Lusa, em Luanda, o porta-voz da TAAG, Carlos Vicente.

Citando as autoridades, os jornais adiantam que o suspeito esteve, no início do ano, na Síria e que os seus passos estavam a ser acompanhados por forças e serviços secretos estrangeiros.

O suspeito foi ouvido durante todo o dia de sexta-feira nas instalações da PJ, sob orientação de um procurador da República do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Aos inspetores da Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária (PJ), o homem admitiu que esteve num campo de treino de islamitas radicais.

A UNCT foi chamada por se tratar de uma situação enquadrada na lei de combate ao terrorismo, que indica como terrorismo os crimes contra a segurança dos transportes.

O DN refere que um carimbo de passagem pela Turquia no passaporte fez levantar suspeitas, uma vez que este país tem sido a porta de passagem de centenas de jovens europeus que se juntam aos rebeldes contra o presidente Assad.

O juiz Carlos Alexandre entendeu que havia elevado perigo de fuga, principalmente por se tratar de um estrangeiro, e considerou que a investigação sobre a presença do suspeito em Portugal devia ser feita com o tempo necessário.

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