Autor: Lusa/AO online
Quatro anos após a entrada em vigor da legislação que veio proibir o fumo na maioria dos espaços públicos fechados, as notícias, para a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, são animadoras: há menos fumadores em Portugal.
“O facto de não se poder fumar em qualquer lado levou a uma redução de cinco por cento dos fumadores”, lembrou o presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), Carlos Robalo Cordeiro, referindo-se a um estudo nacional que indica que a lei do tabaco levou a que 5,1 por cento (%) dos fumadores deixassem de fumar e 22,3% diminuísse o consumo.
O estudo sobre o impacto da legislação coordenado pela Direção Geral de Saúde - o Infotabaco - detectou ainda uma “diminuição muito significativa do tabagismo passivo, que diminuiu 20 por cento”.
A mudança de hábitos já começa a refletir-se timidamente na saúde dos portugueses: “em 2009 diminuiu o número de internamentos por doenças cardiovasculares e os episódios de internamento por Doença Pulmonar Obstrutiva mostram uma tendência de diminuição”, lembrou o presidente da SPP.
De acordo com o Infotabaco, os episódios de internamento por doença isquémica cardíaca “diminuíram pela primeira vez em 16 anos”.
Apesar das notícias, o director-geral de Saúde, Francisco George, considerou que ainda há muito por fazer: “Temos de ser todos mais exigentes com a prevenção e controlo do tabagismo”, disse o responsável, defendendo que “não faz sentido que aqueles que não fumam fumem os cigarros dos outros em espaços fechados”.
“O facto de não se poder fumar em qualquer lado levou a uma redução de cinco por cento dos fumadores”, lembrou o presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), Carlos Robalo Cordeiro, referindo-se a um estudo nacional que indica que a lei do tabaco levou a que 5,1 por cento (%) dos fumadores deixassem de fumar e 22,3% diminuísse o consumo.
O estudo sobre o impacto da legislação coordenado pela Direção Geral de Saúde - o Infotabaco - detectou ainda uma “diminuição muito significativa do tabagismo passivo, que diminuiu 20 por cento”.
A mudança de hábitos já começa a refletir-se timidamente na saúde dos portugueses: “em 2009 diminuiu o número de internamentos por doenças cardiovasculares e os episódios de internamento por Doença Pulmonar Obstrutiva mostram uma tendência de diminuição”, lembrou o presidente da SPP.
De acordo com o Infotabaco, os episódios de internamento por doença isquémica cardíaca “diminuíram pela primeira vez em 16 anos”.
Apesar das notícias, o director-geral de Saúde, Francisco George, considerou que ainda há muito por fazer: “Temos de ser todos mais exigentes com a prevenção e controlo do tabagismo”, disse o responsável, defendendo que “não faz sentido que aqueles que não fumam fumem os cigarros dos outros em espaços fechados”.