Autor: Lusa/AO Online
"As indicações que tenho é de que não houve prejuízos em relação às obras da frente mar", declarou, à margem da inauguração de uma grande superfície comercial do Grupo Sonae no Funchal.
O mau tempo que mereceu um aviso meteorológico vermelho do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para o arquipélago da Madeira (ventos fortes, chuvas intensas e agitação marítima com ondas de mais de cinco metros) causou estragos na costa sul da ilha da Madeira, designadamente no Funchal, Santa Cruz e Machico, e o afundamento de 23 embarcações.
"Vamos avaliar os estragos que eventualmente aconteceram e tomaremos as medidas adequadas, mas devo realçar que as ribeiras se portaram bem e que as obras todas não foram afetadas", acrescentou, realçando que os únicos estragos se deveram à ondulação, que “galgou o porto e a marina do Funchal, o porto de Machico, o de Santa Cruz e o da Calheta".
"A análise dos prejuízos e das questões técnicas serão os técnicos a fazer e com certeza, depois, entregarão ao Governo que fará a sua análise final", rematou.
O temporal causou uma morte em Machico quando um funcionário da câmara, ao proceder à amarração de uma embarcação no porto de abrigo, foi surpreendido por uma vaga que o arrastou para o mar.