Autor: Lusa/AO Online
volver o acordo de parceria e os programas operacionais para uso dos fundos estruturais.
Este grupo de trabalho conjunto, salientou o ministro, permitirá ao Governo português “trabalhar com grande proximidade com a Comissão Europeia” na definição e aplicação dos programas operacionais, no quadro orçamental plurianual 2014-2020, antecipando e resolvendo eventuais problemas.
“Estabelecemos uma metodologia de trabalho, em conjunto com a Comissão, no sentido de concluir o acordo de parceira o mais rapidamente possível “, disse Poiares Maduro, numa conferência de imprensa.
Miguel Poiares Maduro reiterou que “a intenção do Governo é de ter os programas operacionais e de atribuir os primeiros financiamentos no segundo semestre do próximo ano, o que seria muito mais cedo do que aconteceu no último quadro de programação”.
O ministro salientou ainda que a concentração dos fundos – em vez da fragmentação – e a competitividade serão fatores fundamentais no quadro de programação dos fundos.
Poiares Maduro, que hoje se reuniu com o comissário europeu para a Política Regional, Johannes Hahn, sublinhou ainda que Portugal tem que manter a “qualidade da administração dos fundos”.
“Temos uma administração que tem uma excelente reputação, que nos traz grandes mais-valias, como a de sermos um dos dois únicos Estados-membros com um contrato de confiança” com Bruxelas e que Portugal não quer perder, disse.
Por seu lado, o comissário considerou que está traçada “uma boa base para futuras negociações”.
Para além de Portugal, também a Suécia tem um contrato de confiança que reconhece o sistema nacional de controlo da aplicação dos fundos comunitários.