Governo açoriano mantém 350 mil euros de comparticipação à tripolaridade da universidade

O Governo dos Açores mantém em 2016 a verba de 350 mil euros para comparticipar a denominada tripolaridade na universidade açoriana, apesar de o reitor já ter dito que os custos são da ordem dos 800 mil euros.


O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Fausto Brito e Abreu, afirmou hoje, no plenário na Horta, que o executivo tem inscrito no Plano para 2016 “o mesmo valor de 2015” para apoiar a divisão por três ilhas da Universidade dos Açores (São Miguel, Terceira e Faial), alegando que “a responsabilidade do financiamento da academia açoriana é do Estado e isso inclui a tripolaridade”.

No início de novembro, o reitor da academia, João Luís Gaspar, disse que os custos com a insularidade rondam os 700 mil euros e que, em relação à tripolaridade, as verbas são da ordem dos 800 mil euros anuais.

Na ocasião, João Luís Gaspar adiantou que o estudo com estes valores foi entregue ao Ministério da Educação, ao Governo dos Açores e ao parlamento regional para alertar os partidos políticos para a necessidade de haver um reforço dos apoios ao funcionamento da universidade.

O secretário regional referiu que já foi transmitido ao reitor que o estudo será analisado “com toda a minúcia e atenção” e que o executivo “está aberto para discutir” com a reitoria os custos da tripolaridade.

Fausto Brito e Abreu referiu, no entanto, que a região já apoia a academia em mais de 800 mil euros anualmente, nomeadamente suportando despesas com publicações científicas, equipamentos e construção de edifícios.

“A tripolaridade não é uma responsabilidade exclusiva do Governo Regional”, afirmou Fausto Brito e Abreu, perante as perguntas dos partidos da oposição sobre a manutenção dos apoios financeiros.

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