Açoriano Oriental
Covid-19
Governo açoriano admite apoio específico para alunos dos 1.º, 2.º, 11.º e 12.º anos

O Governo Regional dos Açores admite a criação de apoios específicos para alunos do 11.º e 12.º anos, mas também do 1.º e 2.º anos, que têm “grandes dificuldades no domínio específico da leitura” devido ao ensino à distância.

Governo açoriano admite apoio específico para alunos dos 1.º, 2.º, 11.º e 12.º anos

Autor: Lusa/AO Online

O apoio aos alunos dos últimos anos de ensino obrigatório, que terão de fazer exames nacionais, é “uma preocupação, assim como também os alunos dos 1.º e 2.º anos de escolaridade”, afirmou a secretária regional da Educação dos Açores, Sofia Ribeiro, que revelou estar a dar especial atenção aos “extremos do ensino”.

A governante, que falava em Ponta Delgada, durante uma conferência de imprensa sobre a avaliação ao programa educativo ProSucesso, revelou que os professores da região têm dado conta de que os alunos dos primeiros dois anos de escolaridade estão a revelar “grandes dificuldades no domínio específico da leitura”.

“Estamos, neste momento, a trabalhar em articulação com Secretaria Regional da Saúde e do Desporto para podermos implementar medidas de apoio, até presencial, destinadas a estes alunos”, adiantou.

Com o encerramento de todas as escolas de São Miguel durante a próxima semana devido à pandemia de Covid-19, estão suspensos os programas de apoio presencial que já estavam em vigor, nomeadamente o Programa Especial de Acompanhamento Educativo que decorria no concelho da Ribeira Grande.

Mas, segundo Sofia Ribeiro, a tutela já se está a preparar para, “na eventualidade de ser necessário prosseguir com ensino à distância em algumas escolas”, poder “ativar um programa específico mais orientado para esses dois extremos”.

A secretária regional disse ainda não ver necessidade de estender o período letivo para os 11.º e 12.º anos, já que, “a partir do momento em que cessa o ano letivo, os professores continuam a dar apoio aos alunos na preparação específica para o exame”.

Sofia Ribeiro admitiu, no entanto, “a possibilidade de estender a última semana de aulas para o 9.º ano”, que, geralmente, termina as aulas uma semana mais cedo, para preparação para os exames nacionais, que, este ano, foram cancelados.


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