Açoriano Oriental
Fundação Luso-Americana quer potenciar cooperação científica com os Açores

A presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) identificou a cooperação científica, a relação com a comunidade emigrante nos Estados Unidos e a cultura como potenciais áreas a desenvolver com o Governo dos Açores.

Fundação Luso-Americana quer potenciar cooperação científica com os Açores

Autor: Lusa/AO Online

Rita Faden falava aos jornalistas após uma audiência de cumprimentos com o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, na sua residência oficial, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

Segundo a nova responsável pela FLAD, no âmbito da cooperação científica no apoio às universidades, pretende-se “estabelecer parcerias” com a Universidade dos Açores.

A presidente frisou que a cooperação científica é para a FLAD uma “área prioritária” e para a região um setor “importante”.

“Obviamente que também tudo o que respeita ao relacionamento com as comunidades nos Estados Unidos, sendo que uma maioria é de origem açoriana, merece uma atenção particular na relação com os Açores”, declarou.

Além dos setores que identificou, Rita Faden disse que “há várias áreas para trabalhar no futuro” e procurou perceber com o presidente do Governo Regional quais as “principais possibilidades de colaboração” da FLAD com o executivo açoriano.

Considerando que há interesse em colaborar com os Açores, a responsável referiu que a instituição tem uma “particular atenção” com a região, onde se situa a Base das Lajes, na ilha Terceira, que possui um efetivo militar norte-americano estacionado ao abrigo do Acordo Bilateral de Defesa e Cooperação em vigor entre os dois países membros da NATO.

A FLAD visa “contribuir para o desenvolvimento” de Portugal, através do apoio financeiro e estratégico a “projetos inovadores e do incentivo à cooperação entre a sociedade civil portuguesa e norte-americana”.

Foi criada em 1985 pelo Governo português na sequência de um acordo diplomático celebrado com os Estados Unidos para a criação de uma instituição de direito privado que, de “forma perene, flexível e autónoma”, promova as relações entre ambos os países, visando o “desenvolvimento económico, social e cultural português”.

A instituição foi inicialmente constituída por transferências monetárias asseguradas por Portugal, resultantes do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos, tendo sido dotada de um capital de 85 milhões de euros.


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