Açoriano Oriental
Funcionários públicos com ordenado mais baixo vão ter aumento de 62 euros por mês

O Presidente do Governo dos Açores anunciou esta quarta-feira uma alteração do escalão inicial da Remuneração Complementar que, na prática, vai garantir, este ano, aos funcionários públicos com ordenado mais baixo um aumento salarial de 62 euros por mês.

Funcionários públicos com ordenado mais baixo vão ter aumento de 62 euros por mês

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

“Gostaria de aproveitar esta oportunidade para tornar público que o Governo vai avançar para a alteração do escalão inicial da Remuneração Complementar, de forma a alargar o primeiro escalão da Remuneração Complementar, que beneficiam de 100% da Remuneração Complementar, para abranger os rendimentos até 635 euros/mês”, adiantou Vasco Cordeiro, que falava à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra da segunda fase da remodelação do Hospital da Horta e da construção do novo edifício da Unidade de Saúde de Ilha do Faial.



Segundo disse, o resultado desta decisão do Governo dos Açores é garantir que os funcionários públicos com menos rendimento, que irão beneficiar do aumento significativo da sua remuneração, possam, cumulativamente, beneficiar, na totalidade, do aumento de 12% na sua Remuneração Complementar.



Citado em nota de imprensa, o Presidente do Governo disse que "o efeito prático desta decisão do Governo dos Açores é que o vencimento dos trabalhadores da Administração Regional Açoriana que auferem a remuneração mínima aumenta 62 euros mensais (+10%) neste ano de 2019”.



Assim, a remuneração mínima na Administração Pública dos Açores será este ano de cerca de 700 euros (699,84 euros), o que representa um aumento de 868 euros/ano na remuneração por trabalhador, face ao ano anterior, valor significativamente mais elevado que o auferido pelos funcionários públicos do resto do país.



“Este é o maior aumento verificado em muitos anos e constitui um enorme esforço para assegurar um aumento significativo de rendimentos para quem tem menos rendimento, contribuindo, assim, para a melhoria de vida de quem menos tem e para o reforço da dinamização da economia”, sublinhou Vasco Cordeiro.



“Com esta medida damos mais um contributo para aumentar o rendimento das famílias, e garantir uma maior equidade e coesão social”, concluiu o Presidente do Governo.

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