Açoriano Oriental
"Filmar nos Açores é difícil por causa da meteorologia"
Alberto Anzani, realizador italiano de 37 anos, começou a interessar-se pelo cinema em criança com os filmes Super 8 e com as ‘silenciosas’ projecções dos desenhos animados de Walt Disney.
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Autor: Rui Jorge Cabral
Com 10 anos, já brincava ao cinema com o irmão, usando uma das então modernas câmaras VHS. Formado em Direito Internacional, Alberto Anzani já escreveu um livro - “Sul Confine” - que adaptou para o seu primeiro filme, sobre as memórias do contrabando entre a Itália e a Suíça no período a seguir a II Guerra Mundial e viajou por vários países do mundo, sobretudo na América Latina , em trabalho humanitário.

Foi no Brasil e em Moçambique que aprendeu a falar português com o sotaque brasileiro que ainda mantém. Casou com uma terceirense, é pai de gémeos - tal como no seu filme - e ganhou ligação afectiva aos Açores, onde passa parte do ano, ligação essa que consagra em “jogo Duplo”, um filme rodado nos Açores e em Itália, uma comédia com uma pitada de policial, que Alberto Anzani está a mostrar em cinco ilhas. Ontem, foi a vez do Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, onde o realizador conversou com o Açoriano Oriental.


De que fala este filme “Jogo Duplo”, que está a levar em digressão por cinco ilhas açorianas?

Este filme é uma comédia que conta a história de dois gémeos: um escritor endividado pelo vício do jogo e um chefe de cozinha. Entre várias peripécias, eles vão trocar de identidade, um dos gémeos vai assistir ao seu próprio funeral, os dois vão arruinar um casamento e apaixonar-se pela mesma mulher, uma terceirense prometida em casamento...


Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de Sexta-feira, Dia 3 de Setembro de 2010
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