Autor: LUSA/AO
O primeiro lance de real perigo dos leões surgiu à passagem do minuto 10, quando, a aproveitar um ressalto, o russo Izmailov rematou, fazendo bola passar perto da barra da baliza defendida por Helton.
Sem que o FC Porto reagisse à supremacia leonina, o golo do Sporting acabou por surgir com alguma naturalidade, aos 29, com o inevitável Liedson a aproveitar um mau corte de Fernando e a passividade de Pedro Emanuel para cabecear para a baliza.
Com o Sporting mais perigoso, o melhor que o FC Porto conseguiu até ao intervalo foi um remate de Hulk à malha lateral da baliza de Rui Patrício.
Em vantagem, o Sporting voltou a entrar melhor e Helton, com uma excelente defesa, evitou o golo de cabeça de João Moutinho, após um cruzamento perfeito de Miguel Veloso.
Sem que nada o fizesse prever, o FC Porto chegou ao empate, aos 59 minutos. Na sequência de um canto a favor do Sporting, Hulk recebeu a bola antes do meio-campo, deixou Rochemback para trás e “disparou” para o fundo da baliza.
O primeiro grande caso do jogo surgiu aos 67 minutos, com Rui Patrício a saltar, aparentemente, em falta sobre Hulk. Na sequência do lance, o brasileiro e Caneira “pegaram-se”, com Bruno Paixão a mostrar amarelo aos dois jogadores, só que o defesa leonino já tinha visto um na primeira parte e acabou expulso.
Se, aos 67 minutos, parece ter ficado uma grande penalidade por marcar a favor do FC Porto, aos 83 foi o Sporting a queixar-se de um erro de Bruno Paixão, que deixou passar em claro uma mão de Rolando.
Com as equipas em claro défice físico, Abel foi o primeiro a criar perigo no prolongamento, num remate de longe, que obrigou Helton a aplicar-se.
Já na segunda parte do prolongamento, o FC Porto dispôs de duas boas oportunidades, primeiro por Lucho, após excelente jogada de Cristian Rodriguez, e depois por Lisandro, após um cruzamento de Lino.
O FC Porto acabou o jogo com nove jogadores, depois de Hulk, que já tinha um amarelo, simular uma grande penalidade.