Açoriano Oriental
Supertaça
FC Porto conquista troféu pela 17ª vez
Um FC Porto de carácter e qualidade superior conquistou em Aveiro a sua 17ª Supertaça de futebol, ao vencer um irreconhecível campeão Benfica por 2-0, num jogo com justo vencedor
FC Porto conquista troféu pela 17ª vez

Autor: Lusa/Aonline

O 50º título do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, no futebol – e o primeiro do jovem treinador André Villas-Boas - foi consumado com golos de Rolando (3 minutos) e Falcao (67), mas a estrela portista foi Varela, que, recuperado de lesão grave, voltou ao melhor nível.

A festa no repleto Estádio Municipal de Aveiro foi feita em vivos tons de um determinado azul e branco, que surpreendeu pela positiva face a uma pré-época que deixou duvidas nos adeptos, enquanto o Benfica de Jorge Jesus revelou uma estranha apatia e ausência de capacidade para criar perigo e mandar, a sua habitual imagem de marca.

Logo ao terceiro minuto, Varela, liberto ao segundo poste, ficou surpreso com tantas facilidades e tardou a rematar, valendo a coragem de Ruben Amorim, que se atravessou a cortar o lance e a ceder canto: na cobrança do mesmo, Belluschi colocou na pequena área, onde apareceu Rolando a cabecear para o fundo da baliza.

A equipa de Jorge Jesus revelava-se lenta e amorfa, sem capacidade para incomodar Helton, que apenas teve de se aplicar aos 20 minutos para travar no chão um livre estudado, culminado com disparo de Carlos Martins.

Roberto era obrigado a bem maior atenção e aos 23 desviou para canto um surpreendente remate de Sapunaru – a resposta dos encarnados, que agora chegavam mais amiúde à área contrária, surgiu num desvio de Saviola ao primeiro poste, mas às malhas laterais.

Aos 44, o guarda-redes espanhol do Benfica falhou um cruzamento e a bola chegou aos pés de João Moutinho, que viu Luisão negar-lhe o golo perto da linha fatal, com a recarga de Bellluschi a errar o alvo.

Quem esperava um Benfica transfigurado para melhor na segunda parte, acabou por ver muito pouco, pois os portistas continuavam mais compactos e seguravam sem dificuldades de maior a ambição de recuperação do rival.

O Benfica ainda ameaçou em remate de Carlos Martins (66) que Helton desviou para recarga de Saviola sem a melhor pontaria, mas na resposta o FC Porto parecia sentenciar a Supertaça.

Varela, sempre ele, sentou o lesionado Luisão (estava em dificuldades há vários minutos, mas só depois do golo foi substituído) e cruzou para a antecipação de Falcao, que ampliou para 2-0.

Se até aí tinha sido difícil, a partir de então a crença “encarnada” diminuiu (mas não a determinação): Saviola (86) ainda teve a oportunidade de reacender a chama, mas Helton defendeu o remate e com isso matou a última ilusão dos lisboetas.

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