Autor: Lusa/AO online
Os resultados por ação ultrapassaram em seis cêntimos a previsão média dos analistas, que era de 25 cêntimos.
O volume de negócios da empresa aumentou 60% em termos homólogos, para dois mil milhões de dólares, acima dos 1,9 mil milhões esperados.
Por outro lado, um responsável da empresa admitiu pela primeira vez que esta rede social está a perder capacidade de atração entre o público mais jovem, o que lançou uma sombra sobre os resultados divulgados.
“O uso do Facebook entre os adolescentes norte-americanos foi estável entre o segundo e o terceiro trimestre, mas verificámos uma descida do uso quotidiano, em particular entre os adolescentes mais jovens”, reconheceu o diretor financeiro, David Ebersman, durante uma teleconferência com analistas.
Um estudo divulgado no início do mês pelo banco de investimento Piper Jaffray concluía que o rival Twitter, que se prepara para entrar em bolsa, tinha destronado o Facebook nas preferências dos adolescentes, dos quais 26% mencionavam agora o Twitter como a sua rede social preferida contra 23% que indicavam o Facebook e a sua filial de partilha de fotos Instagram.
Ebersman não deu elementos precisos, sublinhando a “falta de precisão” dos dados, mas a evolução é menos favorável que a do conjunto dos utilizadores do Facebook, que passaram em três meses de 1,15 mil milhões para 1,19 mil milhões, e a parte dos mais empenhados, os que visitam o sítio todos os dias, progrediu de 699 milhões para os 728 milhões.