Autor: Lusa / AO online
“Os nossos valores são os mais baixos das três regiões, uma vez que nas Canárias esse valor é de 12,4 por cento e na Madeira é de 22,7, para uma média global de 14 por cento”, disse Miguel Gomes, coordenador do estudo, em declarações à Lusa.
O projecto sobre aquela patologia, que afecta doentes acamados, desenvolveu-se ao longo dos últimos três anos, envolvendo mais de mil pessoas, com um núcleo central de duas dezenas de médicos, economistas e enfermeiros.
Os trabalhos do projecto ICE1 tiveram um custo de cerca de 650 mil euros e foram financiados pelo programa europeu Interreg III-B.
Segundo Miguel Gomes, as causas principais das úlceras de pressão são “a imobilidade das pessoas, os cuidados de higiene e a alimentação”.
O especialista alerta também para a “falta de formação dos cuidadores e familiares dos doentes”.
“É preciso avançar para uma redução dos cuidados hospitalares, passando para os cuidados domiciliários, mas é necessário dar formação adequada aos cuidadores, incluindo os familiares que vão cuidar dos doentes”, defendeu.
Na sequência deste estudo, que se estendeu a Cabo Verde, com uma acção de formação, foi desenvolvido um curso de pós-graduação em Tratamento de Feridas e Viabilidade Tecidular, destinado a enfermeiros.
Das conclusões dos trabalhos resultou um manual de orientações para a Macaronésia dedicado à prevenção daquelas úlceras.
Na cerimónia de apresentação do estudo, que decorreu na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, o secretário regional da Saúde comprometeu-se a “financiar integralmente a edição do manual de prevenção”.
“Este pequeno livro de bolso contém toda a informação técnica necessária à correcta prestação dos cuidados aos doentes acamados”, afirmou Miguel Correia.
Extrapolando para os Açores os valores de estudos realizados em Inglaterra e Espanha, Miguel Correia estimou que as úlceras de pressão envolvem um custo anual de “seis a oito milhões de euros”.
Os fundos europeus vão continuar a financiar este estudo que, na segunda fase, pretende criar um chip de alerta para a mudança de posição dos doentes, assim como a análise dos benefícios do uso de plantas medicinais na prevenção e no tratamento da doença.
O estudo pretende ainda definir metodologias educativas para a prevenção, criar um sistema de gestão dos materiais de prevenção, produzir um manual de orientação e formação familiar e realizar um estudo sobre os custos económicos das úlceras de pressão na Macaronésia.
O projecto sobre aquela patologia, que afecta doentes acamados, desenvolveu-se ao longo dos últimos três anos, envolvendo mais de mil pessoas, com um núcleo central de duas dezenas de médicos, economistas e enfermeiros.
Os trabalhos do projecto ICE1 tiveram um custo de cerca de 650 mil euros e foram financiados pelo programa europeu Interreg III-B.
Segundo Miguel Gomes, as causas principais das úlceras de pressão são “a imobilidade das pessoas, os cuidados de higiene e a alimentação”.
O especialista alerta também para a “falta de formação dos cuidadores e familiares dos doentes”.
“É preciso avançar para uma redução dos cuidados hospitalares, passando para os cuidados domiciliários, mas é necessário dar formação adequada aos cuidadores, incluindo os familiares que vão cuidar dos doentes”, defendeu.
Na sequência deste estudo, que se estendeu a Cabo Verde, com uma acção de formação, foi desenvolvido um curso de pós-graduação em Tratamento de Feridas e Viabilidade Tecidular, destinado a enfermeiros.
Das conclusões dos trabalhos resultou um manual de orientações para a Macaronésia dedicado à prevenção daquelas úlceras.
Na cerimónia de apresentação do estudo, que decorreu na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, o secretário regional da Saúde comprometeu-se a “financiar integralmente a edição do manual de prevenção”.
“Este pequeno livro de bolso contém toda a informação técnica necessária à correcta prestação dos cuidados aos doentes acamados”, afirmou Miguel Correia.
Extrapolando para os Açores os valores de estudos realizados em Inglaterra e Espanha, Miguel Correia estimou que as úlceras de pressão envolvem um custo anual de “seis a oito milhões de euros”.
Os fundos europeus vão continuar a financiar este estudo que, na segunda fase, pretende criar um chip de alerta para a mudança de posição dos doentes, assim como a análise dos benefícios do uso de plantas medicinais na prevenção e no tratamento da doença.
O estudo pretende ainda definir metodologias educativas para a prevenção, criar um sistema de gestão dos materiais de prevenção, produzir um manual de orientação e formação familiar e realizar um estudo sobre os custos económicos das úlceras de pressão na Macaronésia.