Erdogan pede apoio contra curdos do PKK em reunião da NATO

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, instou a União Europeia e o Ocidente a apoiarem a luta de Ancara contra os militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), numa reunião com parlamentares da NATO.


 

Erdogan disse esperar o apoio dos aliados da Aliança Atlântica na luta da Turquia contra “todos os grupos terroristas”, incluindo o PKK, o Estado Islâmico e outros grupos ‘jihadistas’ e a organização de Fethullah Gulen, que o presidente turco acusa da tentativa de golpe de Estado de julho.

Erdogan dirigiu-se especificamente à UE para pedir uma atitude mais restritiva, dado que apesar de Bruxelas ter incluído o PKK na lista de organizações terroristas, os membros do grupo militante curdo podem circular livremente no espaço europeu.

“Aqueles que têm uma atitude hesitante contra organizações terroristas serão atingidos mais cedo ou mais tarde”, disse Erdogan, ao discursar numa reunião de deputados da Assembleia Parlamentar da NATO em Istambul.

A Turquia faz parte da NATO desde 1952, mas a adesão à UE tem sido sucessivamente retardada.

No fim de semana, Erdogan manifestou desagrado com os sucessivos obstáculos impostos por Bruxelas e afirmou que a UE não é a única alternativa, admitindo integrar a Organização de Cooperação de Xangai, uma união económica e de segurança liderada pela Rússia e pela China.

No discurso que pronunciou hoje, no entanto, não se referiu a essa hipótese.

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