Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Jorge Medeiros, que visitou aquela ilha, adiantou, citado em nota de imprensa, que “a maior parte das preocupações e queixas que ouviu são essencialmente dirigidas à governação regional e da responsabilidade desta, isto é, às competências específicas da autonomia. Pelo que pude sentir, a governação regional, de uma forma mais ou menos generalizada esta a gerar descontentamento”.
O envelhecimento da população e a falta de oferta de emprego, níveis críticos de infraestruturas e serviços, assim como uma reduzida atividade económica, são problemas graves para a ilha Graciosa, os quais, de acordo com Jorge Medeiros “devem merecer a maior atenção do poder político, que tem a responsabilidade de ir para além das palavras e desenvolver políticas públicas para travar este ciclo negativo”.
Desta forma, o candidato entende que “os Açores, enquanto território nacional, merecem ser considerados nas respostas nacionais de combate à desertificação e, nesse sentido, às medidas para a fixação de população e à sua transversalidade e complementaridade”.
Jorge Medeiros visitou ainda o empreendimento de Sónia Kaernel, um projeto inovador na área da biotecnologia, o qual, segundo o candidato “é um bom exemplo da interação entre a universidade e a atividade empresarial, neste caso com uma universidade francesa”.
Sónia Kaernel, de Lisboa, fixou-se na Graciosa para desenvolver uma infraestrutura tecnológica na área da aquacultura, onde produz espirolina, uma alga com várias aplicações na alimentação e medicina, a qual já envolve três postos de trabalho altamente especializados.
Para Jorge Medeiros “este é um bom exemplo que deve ser replicado, na medida em que é o caminho certo para a fixação de jovens nestas ilhas e assim dar-lhes outras perspetivas de futuro”.