Açoriano Oriental
Engraxadores e cauteleiros podem ser profissões do futuro
Ser engraxador ou cauteleiro pode representar uma profissão de futuro. Apesar de estarem quase em extinção, a Santa Casa da Misericórdia promete requalificar estas actividades, dando um meio de vida e integração social aos mais carenciados.

Autor: Lusa / AO online
“Há uma série de actividades que podem ser valorizadas, qualificando as pessoas para exercer essas funções. Há algumas profissões tradicionais que foram caindo em desuso, mas que continuam a ser muito importantes”, defende em entrevista à agência Lusa o vice provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), António Santos Luiz.

A ideia não é forçar a manutenção de actividades irrelevantes, garante: “Pretendemos tentar que actividades profissionais relevantes que caíram em desuso sejam valorizadas, requalificadas, para serem usadas pelas pessoas”.

Os melhores exemplos são os engraxadores e os vendedores de cautelas, profissões actualmente “quase marginais e desenvolvidas por pessoas que têm vindo a ser sucessivamente negligenciadas, perdendo assim relevância social”.

“Por vezes as pessoas não as utilizam porque não têm ao pé ninguém que lhes preste esse serviço. Mas são actividades dignas e que podem permitir dar a alguém um meio de vida e de integração”, refere Santos Luiz, adiantando que este projecto será uma aposta da Santa Casa já no segundo semestre do ano.
PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados