Autor: Lusa/AO online
De acordo com o professor catedrático na Universidade de Aveiro Joaquim Borges Gouveia, a substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas florescentes compactas vai representar uma descida “de 10 a 15 por cento do consumo energético de uma família”.
“Com o mesmo número de lâmpadas, será possível reduzir entre seis a 10 vezes o consumo de energia na iluminação”, especificou.
O engenheiro electrotécnico de formação falava à Lusa na sequência da directiva europeia que impõe o fim da produção das lâmpadas incandescentes e a sua substituição pelas florescentes compactas.
Quanto às “novas” lâmpadas, o professor referiu que duram mais tempo do que as incandescentes – em média 10 mil horas – e alertou para duas situações que podem reduzir a sua durabilidade.
“Ligá-las ou desligá-las muitas vezes e quebras da tensão eléctrica Deveria ser de 220 volts, mas há zonas em que há mais baixas de tensão do que noutras e isso deteriora a sua vida útil”, explicou, acrescentando que, no geral, “são muito mais fiáveis do que as de incandescência”.
No entanto, alertou que a “grande complexidade” para uma melhor eficiência energética “é o comportamento do utilizador”.
“Temos de aprender a utilizar a energia”, defendeu Joaquim Borges Gouveia, acrescentando que deveria apostar-se numa “educação energética maior, principalmente ao nível das escolas básicas”.
Classificando a decisão da União Europeia como “fundamental”, o especialista enumerou outras áreas sobre as quais a UE está a debruçar-se: a “mania” de as pessoas deixarem os seus aparelhos em modo “stand-by”, os consumos dos frigoríficos e das arcas congeladoras e aparelhos como computadores, impressoras, DVD’s e consolas de jogos que estão permanentemente ligados.
Questionado se os portugueses estão mais sensibilizados para as questões energéticas, o professor não hesitou: “Estão, porque a conta é cada vez maior”.
“Com o mesmo número de lâmpadas, será possível reduzir entre seis a 10 vezes o consumo de energia na iluminação”, especificou.
O engenheiro electrotécnico de formação falava à Lusa na sequência da directiva europeia que impõe o fim da produção das lâmpadas incandescentes e a sua substituição pelas florescentes compactas.
Quanto às “novas” lâmpadas, o professor referiu que duram mais tempo do que as incandescentes – em média 10 mil horas – e alertou para duas situações que podem reduzir a sua durabilidade.
“Ligá-las ou desligá-las muitas vezes e quebras da tensão eléctrica Deveria ser de 220 volts, mas há zonas em que há mais baixas de tensão do que noutras e isso deteriora a sua vida útil”, explicou, acrescentando que, no geral, “são muito mais fiáveis do que as de incandescência”.
No entanto, alertou que a “grande complexidade” para uma melhor eficiência energética “é o comportamento do utilizador”.
“Temos de aprender a utilizar a energia”, defendeu Joaquim Borges Gouveia, acrescentando que deveria apostar-se numa “educação energética maior, principalmente ao nível das escolas básicas”.
Classificando a decisão da União Europeia como “fundamental”, o especialista enumerou outras áreas sobre as quais a UE está a debruçar-se: a “mania” de as pessoas deixarem os seus aparelhos em modo “stand-by”, os consumos dos frigoríficos e das arcas congeladoras e aparelhos como computadores, impressoras, DVD’s e consolas de jogos que estão permanentemente ligados.
Questionado se os portugueses estão mais sensibilizados para as questões energéticas, o professor não hesitou: “Estão, porque a conta é cada vez maior”.