Açoriano Oriental
Eleições em Angola
Durão Barroso felicita povo angolano
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, felicitou o povo angolano pelo "entusiasmo" com que participou nas eleições legislativas em Angola, que classificou como "um passo importante na consolidação de uma democracia multipartidária".
Durão Barroso felicita povo angolano

Autor: Lusa/AO online
Numa declaração divulgada em Bruxelas, José Manuel Durão Barroso nota que Angola celebrou sexta-feira "as suas primeiras eleições legislativas desde o fim da guerra em 2002, as segundas desde a sua independência em 1975", e saudou a participação do povo angolano.

    "Quero desde já felicitar o povo angolano pela sua participação e pelo entusiasmo que manifestou com a democracia tanto mais que, para muitos angolanos, esta foi a primeira ocasião em que puderam expressar a sua vontade através do voto", disse.

    Durão Barroso acrescentou que "após uma guerra tão devastadora como aquela que Angola conheceu, estas eleições constituíram um passo importante na consolidação de uma democracia multipartidária, elemento fundamental da paz, estabilidade e desenvolvimento socio-económico".

    Lembrando que "a Comissão Europeia e a União Europeia têm sido parceiros constantes de Angola", tendo essa solidariedade sido traduzida em ajuda humanitária e ao desenvolvimento "durante o difícil período da guerra e dos processos de paz, reconstrução e reconciliação nacional", o presidente do executivo afirma-se "certo de que um clima de paz e liberdade contribuirá para reforçar os laços de amizade e cooperação existentes entre a União Europeia e Angola".

    As eleições legislativas da semana passada foram as segundas em 33 anos de independência, realizando-se 16 anos após as primeiras, e, quando já estão escrutinadas 74,95 por cento das mesas de voto, os resultados nacionais provisórios dão uma vitória esmagadora ao MPLA, com 81,62 por cento, contra 10,47 por cento da UNITA.

    Numa conferência de imprensa realizada hoje em Luanda, a chefe da Missão de Observadores da União Europeia, a italiana Luísa Morgantini, considerou que as eleições foram "transparentes" e representaram "um avanço para a paz".
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