Autor: Lusa/AOonline
Pedro Mendes Ferreira, advogado de Carlos M., 37 anos, requereu a instrução do processo quanto aos cinco crimes de sequestro de que o arguido está acusado, alegando que “nenhuma das cinco pessoas ficou privada de liberdade”.
Este arguido está acusado por cinco crimes de sequestro, um de ameaça agravada, um de coacção a órgão constitucional e um de introdução em lugar vedado ao público.
Durante o interrogatório de hoje, o arguido terá referido que “nunca proferiu nenhuma frase intimidatória e ninguém foi mantido preso”, contou o mandatário à Lusa.
“Das várias pessoas que se encontravam na secretaria (do Tribunal de Família e Menores) quando o arguido chegou, com uma arma de alarme e um engenho, apenas cinco ficaram assustadas e bloqueadas e não tiveram o discernimento de sair”, sustentou o advogado lembrando que “todas as pessoas já tinham saído antes de chegar o negociador”.
Pedro Ferreira admite que a atitude do arguido “possa ter sido intimidatória mas nunca de sequestro”.
O mandatário pediu um tribunal de júri para o julgamento do processo por estarem em causa factos contra magistrados.
Os factos remontam a 08 de Maio quando Carlos M. entrou no Palácio da Justiça de Gaia e ameaçou, com uma arma que depois se apurou ser de alarme, duas juízas e vários oficiais da justiça na secretaria do Tribunal de Família e Menores.
O arguido não terá reagido favoravelmente a uma decisão num processo em que tinha interesse directo e dirigiu-se ao tribunal, levando consigo, além da pistola de alarme, um x-acto e um engenho que queria fazer passar por explosivos.
A primeira juíza abordada conseguiu que o arguido saísse do seu gabinete, onde se trancou, mas outra, que tinha a porta do gabinete entreaberta, teve que se esconder debaixo de uma mesa, não evitou ser agarrada e ameaçada com a arma.
Horas mais tarde, Carlos M. entregou-se a negociadores da PSP que já tinha evacuado o edifício e criado um perímetro de segurança.
O debate instrutório ficou agendado para 26 de Novembro pelas 10:00 no Palácio da Justiça de Vila Nova de Gaia.
Este arguido está acusado por cinco crimes de sequestro, um de ameaça agravada, um de coacção a órgão constitucional e um de introdução em lugar vedado ao público.
Durante o interrogatório de hoje, o arguido terá referido que “nunca proferiu nenhuma frase intimidatória e ninguém foi mantido preso”, contou o mandatário à Lusa.
“Das várias pessoas que se encontravam na secretaria (do Tribunal de Família e Menores) quando o arguido chegou, com uma arma de alarme e um engenho, apenas cinco ficaram assustadas e bloqueadas e não tiveram o discernimento de sair”, sustentou o advogado lembrando que “todas as pessoas já tinham saído antes de chegar o negociador”.
Pedro Ferreira admite que a atitude do arguido “possa ter sido intimidatória mas nunca de sequestro”.
O mandatário pediu um tribunal de júri para o julgamento do processo por estarem em causa factos contra magistrados.
Os factos remontam a 08 de Maio quando Carlos M. entrou no Palácio da Justiça de Gaia e ameaçou, com uma arma que depois se apurou ser de alarme, duas juízas e vários oficiais da justiça na secretaria do Tribunal de Família e Menores.
O arguido não terá reagido favoravelmente a uma decisão num processo em que tinha interesse directo e dirigiu-se ao tribunal, levando consigo, além da pistola de alarme, um x-acto e um engenho que queria fazer passar por explosivos.
A primeira juíza abordada conseguiu que o arguido saísse do seu gabinete, onde se trancou, mas outra, que tinha a porta do gabinete entreaberta, teve que se esconder debaixo de uma mesa, não evitou ser agarrada e ameaçada com a arma.
Horas mais tarde, Carlos M. entregou-se a negociadores da PSP que já tinha evacuado o edifício e criado um perímetro de segurança.
O debate instrutório ficou agendado para 26 de Novembro pelas 10:00 no Palácio da Justiça de Vila Nova de Gaia.