Autor: Lusa/AO Online
O anúncio foi feito por Marcelo Rebelo de Sousa numa comunicação ao
país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de ouvido o
Conselho de Estado, ter obtido o parecer positivo do Governo e a
aprovação do decreto pela Assembleia da República, em Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa falou durante 13m40, numa comunicação aos portugueses, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, para explicar os motivos da sua decisão para conter a pandemia e os seus efeitos na economia e na sociedade.
A primeira é o “reforço da solidariedade dos poderes públicos e deles com o povo”, justificando que Portugal precisa de “aprender com os outros” países que, enfrentaram a epidemia há mais tempo e com “passos graduais”, e agora adotar medidas fortes.
“Mesmo parecendo que pecamos por excesso”, disse.
A segunda razão foi a prevenção, para que o executivo de António Costa, que tem “uma tarefa hercúlea” pela frente, possa “tomar decisões” com rapidez, “ajustadas” e que seja “necessárias no futuro”.
Em terceiro ligar, a “certeza”, dado que é preciso prever que um “quadro legal de intervenção” e garantir que, no futuro, não venha a ser “questionado o fundamento jurídico” das decisões.
Em quarto lugar está a “contenção”, de forma a garantir que o decreto de estado de emergência não “atinge o essencial dos direitos fundamentais”.
Por último, em quinto lugar, o decreto garante flexibilidade na reavaliação da situação do país dentro de 15 dia pelo Governo, tendo em conta a evolução da pandemia.
-
premiumEconomistas alertam para necessidade de aumentar receita fiscal na Região
-
Cultura e Social
Livro "Memórias minhas" de Manuel Alegre chega as livrarias no dia 2 de abril