Autor: Susete Rodrigues/AO Online
De acordo com nota, a publicação, coordenada por Duarte Nuno Chaves, investigador do CHAM – Centro de Humanidades da Universidade dos Açores e editada pelas Letras Lavadas, surge da necessidade de um melhor conhecimento, em pleno século XXI, do atual estado de conservação e inserção urbanística dos antigos espaços conventuais franciscanos, originários da presença dos frades menores nas ilhas dos Açores, particularmente durante o período da Idade Moderna.
Nas comemorações, em 2017, dos 70 anos das visitações empreendidas pelos frades franciscanos, Bartolomeu Ribeiro e Mário Branco, ao arquipélago dos Açores, resultou a edição de um conjunto de artigos de divulgação, da autoria de Bartolomeu Ribeiro, no jornal açoriano “Diário dos Açores” de setembro a dezembro de 1947 e, posteriormente, na “Coletânea de Estudos” [Missões Franciscanas] de 1949.
Neste contexto, foi proposto o desafio a 13 fotógrafos para que percorressem o mesmo espaço geográfico, por estes frades palmilhado, captando, com as suas objetivas, os locais referenciados por frei Bartolomeu Ribeiro no seu artigo 'Açores, arquipélago franciscano'.
A presente obra, organizada pelo Museu Vivo do Franciscanismo e pelo CHAM – Açores é composta pela reedição do texto original de Bartolomeu Ribeiro acompanhado por um relevante acervo fotográfico, no qual se retrata o olhar contemporâneo sobre este conjunto de edifícios, que outrora foram espaços conventuais de origem franciscana.