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Chega apresenta programa eleitoral com 23 medidas

O cabeça de lista, Francisco Lima, destaca como prioridade a revisão da Lei das Finanças Regionais, os cabos submarinos e o fim do RSI

Chega apresenta programa eleitoral com 23 medidas

Autor: Susete Rodrigues

O Chega/Açores revelou, na ilha Terceira, o programa eleitoral com que se apresenta às próximas eleições legislativas de 18 de maio, e que conta com 23 propostas para resolver alguns dos problemas que têm subsistido na Região.

Na ocasião, Francisco Lima, cabeça de lista do Chega/Açores, destacou, entre as medidas mais relevantes, a Lei de Finanças Regionais, que “está parada no tempo e faz com que a Região não tenha capacidade financeira de assumir os seus compromissos”, bem como a “capitação do IVA, que é uma herança da Troika que vem na sequência da terceira falência de Portugal, protagonizada do PS”, disse, citado em nota de imprensa.

Acompanhado pelo presidente do partido nos Açores, José Pacheco, e da mandatária da lista pelo Círculo dos Açores, Olivéria Santos, o candidato sublinhou a necessidade “de se acabar com um estado assistencialista e, principalmente, com o Rendimento Social de Inserção (RSI)”, referindo que “não devemos sustentar a malandragem, o nosso país está a importar imigrantes e há cerca de 200 mil pessoas em Portugal que não trabalham porque temos um estado assistencialista, porque ter pessoas sem trabalhar é a melhor forma de obter votos”, especificou Francisco Lima.

Para o candidato do Chega, “ao contrário do programa da AD, que tem dois parágrafos dedicados aos Açores, porque segundo José Manuel Bolieiro, Luís Montenegro cumpriu com tudo, o Chega reforça que muito há ainda a fazer na Região”, acrescentando que “temos esquadras de polícia a degradarem-se, temos os cabos submarinos que já deviam ter sido substituídos, mas não se sabe de nada, temos o subsídio à agricultura prometido em 2022 devido à guerra da Ucrânia, mas que não chegou aos agricultores açorianos”.
Francisco Lima afirmou que “o PS excluiu os agricultores açorianos, Montenegro como líder da oposição veio dizer que ia fazer diferente, prometeu, mas não cumpriu. Assumiu que é um mentiroso, só falta ficar igual a José Sócrates”.

O cabeça de lista do Chega pelos Açores alertou que Portugal tem um “Estado que não funciona, cheio de burocracia, o que é o combustível da corrupção”. Neste sentido, “temos esperança de aumentar a votação em relação às últimas eleições. Um deputado da AD ou do PS não faz diferença, até porque alguns votam contra os Açores. Portanto, se há um voto útil, é no Chega”, garantiu Francisco Lima. 

Saliente-se que na apresentação do programa eleitoral marcaram também presença os restantes membros da lista do partido pelo círculo eleitoral dos Açores, nomeadamente Ana Martins, Pedro Rodrigues e João Costa.

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