Açoriano Oriental
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Chega alerta para “risco” de fechar esquadras da PSP nos Açores

O cabeça-de-lista do Chega pelo círculo dos Açores às próximas legislativas nacionais, Francisco Lima, alertou para o “sério risco” de fechar esquadras da Polícia de Segurança Pública (PSP) na Região, devido à “falta de efetivos gritante” e à “falta de atratividade da carreira”

Chega alerta para “risco” de fechar esquadras da PSP nos Açores

Autor: Carolina Moreira

Após uma reunião com o SINAPOL – Sindicato Nacional da Polícia, Francisco Lima constatou que “os sucessivos Governos da República desvalorizaram a polícia”, referindo que “quando um polícia ganha pouco mais do que o ordenado mínimo, já ninguém quer ser polícia”.

“Com os problemas da falta de segurança que se sente nos Açores, o flagelo das drogas sintéticas, a falta de policiamento de proximidade, a que se juntam as viaturas obsoletas e paradas, corremos sérios riscos de fechar esquadras de polícia nos Açores”, alertou o candidato do Chega/Açores, considerando ainda que a situação seja mais gravosa nas “ilhas mais pequenas onde não há habitação disponível e o custo de vida é maior”.

Em nota de imprensa, Francisco Lima deixa algumas propostas que pretende apresentar na Assembleia da República e que passam pela “valorização salarial, pela atribuição de um subsídio de fixação, um reforço de efetivos, um reforço de meios de viaturas e esquadras, até porque com a extinção do SEF, os polícias passaram a desempenhar estas funções e vão ser retirados das esquadras”.

“O mesmo se aplica ao serviço administrativo, que ocupa demasiado tempo aos agentes quando poderiam ser abertos concursos para civis poderem prestar esse serviço, libertando os agentes para poderem andar na rua”, considerou.

O candidato do Chega pelo círculo dos Açores às eleições legislativas nacionais de 18 de maio promete ser “uma voz incómoda” na Assembleia da República, criticando o facto de “mais ninguém falar da falta de segurança”.

“Se formos a analisar as estatísticas, elas mostram que houve decréscimo de criminalidade, mas os números estão a camuflar a verdadeira realidade. Então, se a polícia não tem meios para sair das esquadras e patrulhar, os crimes não são registados”, argumenta em nota de imprensa.

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