Açoriano Oriental
César desdramatiza reacções
Carlos César mantém que a Lei de Finanças das Regiões Autónomas não está a ser devidamente aplicada, mas desvaloriza as  reacções ao seu alerta.
Ontem, o líder do executivo açoriano disse levar essas reacções à conta de alguma distorção do que efectivamente declarou.
César desdramatiza reacções

Autor: Pedro Nunes Lagarto
     “O que eu disse  é que havia algum défice do ponto de vista da atenção da política nacional em relação às autonomias regionais e considero que isso tem muito que ver com as ocupações advenientes da nossa integração na presidência da União Europeia”, explicou.
Contudo, César não deixou de lamentar  o facto de “por vezes, ser preciso chamar a atenção, com maior veemência, para que as pessoas  se lembrem de nós”.
E prosseguiu o presidente do Governo Regional : “Mas, independentemente de todos os problemas que temos com os governos da República – e não deixámos de ter com este – a verdade é que o saldo da acção do engenheiro Sócrates enquanto primeiro-ministro, no que diz respeito às autonomias regionais, é claramente positivo”.
Carlos César reconhece as atenções que o primeiro-ministro tem tido para com os Açores, precisando que “há alguma desatenção da política nacional em relação às questões insulares e, em particular, às questões autonómicas, que advém, sem dúvida, da ocupação – que é considerada prioritária – desses políticos no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia”.
Sobre a Lei da Finanças das Regiões Autónomas,  voltou a afirmar  que, apesar de considerar a lei em causa boa para os Açores, não se oporia a uma revisão, desde que os Açores não sejam prejudicados . “Também disse”, recordou,   “que na proposta de elaboração do Orçamento de Estado para 2008, não está a ser cumprida, pela Direcção-Geral do Orçamento, a fórmula, definida por lei, a que devem obedecer as transferências para os Açores e para a Madeira”.
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