Centro de artes contemporâneas dos Açores promove residência artística

O Centro de Artes Contemporâneas Arquipélago, no concelho da Ribeira Grande, promove, até 5 de dezembro, uma residência artística denominada "Terra Incógnita", a primeira lançada por Open Call Internacional.


 

A residência artística tem por objetivo que os artistas “marquem as ilhas através de um olhar do século XXI, redescobrindo um mapa de visão artístico”, segundo o comunicado divulgado pela organização.

Os artistas vão desenvolver o seu trabalho com base no contexto histórico, social, cultural, económico e geográfico dos Açores, sendo que, nas áreas das artes visuais e multimédia, o Open Call é dirigido a três artistas nacionais e internacionais.

Os artistas irão residir um mês, de março a maio de 2017, cada um deles nas ilhas de São Miguel, Terceira e Flores, indo o seu trabalho culminar numa exposição do Arquipélago, que terá como curadora Carolina Grau.

O júri, constituído por Fátima Marques Pereira, diretora do Arquipélago, Duarte Melo, diretor do Museu Carlos Machado, Filipa Oliveira, diretora artística do Fórum Eugénio de Almeida, Maria José Cavaco, artista, e Carolina Grau, curadora, anunciará os artistas selecionados até 31 de dezembro.

Esta residência artística tem como parceiros o Museu Carlos Machado e a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.

Até ao final do ano, o Arquipélago lançará duas outras residências artísticas, denominadas "Salutem: à tua saúde" e "Marca Arquipélago".

Segundo o sítio do centro de artes contemporâneas, com as residências artísticas pretende-se “incentivar a criação artística” a partir dos Açores, bem como “fomentar a conceção e criação” de projetos artísticos por via do meio ambiente e da paisagem.

Outro dos objetivos assenta no fortalecimento de projetos criativos que estabeleçam interligações entre as ilhas dos Açores e o arquipélago, como um “eixo no meio do Atlântico”.

Pretende-se ainda “cimentar uma programação transversal” a todas as áreas de atuação do Arquipélago, tais como artes visuais, arquitetura, artes performativas, cinema, design, multimédia, música, literatura e moda, visando “fortalecer a criação nacional e internacional”.

Com as residências artísticas o Arquipélago procura afirmar-se como um “ponto de referência internacional” ao nível da criação artística, bem como estabelecer contactos com residências artísticas nacionais e internacionais com o objetivo de participar em redes nesta área.

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