Em comunicado de imprensa, os empresários da ilha Terceira dizem que em 2024 a mobilidade interilhas dos açorianos foi “amplamente prejudicada” e que se avizinha “um 2025 absolutamente dramático a este nível”, que se deve a dois fatores: “o crescente centralismo de todas as ligações em Ponta Delgada e o cancelamento do aluguer da aeronave Dash Q400”.
“Neste momento é extremamente difícil ir de uma ilha para outra, sem que tenhamos de nos deslocar a Ponta Delgada, com todos os custos operacionais (combustível, tripulação, horas de voo, etc.) que esta opção acarreta”, lê-se no comunicado de imprensa.
ACCIAH argumenta ainda que o mais grave nesta situação é a “total incapacidade de escoar todos os passageiros a partir deste ponto para todas as ilhas dos Açores”.
Neste sentido, os empresários terceirenses afirmam que por causa da “gestão incompetente e cedência a lobbys internos”, aos quais a SATA Air Açores “não tem coragem de impor”, está a ser prejudicada a economia de São Miguel, que “vê o seu aeroporto esgotar a sua capacidade com claros prejuízos para o seu tecido empresarial”.
Além disso, acrescenta a CCIAH em comunicado de imprensa, esta situação afeta, de igual modo, “o desenvolvimento das restantes ilhas que veem o acesso às mesmas bloqueado pela postura bairrista e centralista desta gestão”.
