Autor: LUSA/AO Online
“Não estou 
imediatamente muito animado sobre este assunto”, afirmou Carlos César, à
 margem da reunião da Comissão Regional do PS/Açores, do qual é 
presidente honorário, que decorreu em Ponta Delgada, São Miguel, ilha 
onde os lesados açorianos do Banif estiveram reunidos. Confrontado com a reunião e questionado sobre se vai haver uma solução 
para os lesados do Banif, o presidente do grupo parlamentar socialista 
declarou que gostaria que houvesse, “mas é uma matéria de grande 
complexidade e que não depende do Governo propriamente dito, mas de 
outras entidades”. A este propósito adiantou que “o primeiro-ministro já teve, aliás, 
oportunidade de receber, quer lesados dos Açores, quer da Madeira, e os 
organismos que os representam”, além de conversas “com algumas entidades
 que têm maior poder de decisão sobre o assunto, mas é uma matéria de 
grande dificuldade”. “O que nós gostaríamos era que, depois do tratamento que alguns dos 
lesados do BES tiveram, seja possível acolher numa parte deste problema,
 mas não estou imediatamente muito animado sobre este assunto”, vincou. Em 20 de dezembro de 2015, o Governo e o Banco de Portugal anunciaram a
 resolução do Banif – Banco Internacional do Funchal, com a venda de 
parte da atividade bancária ao Santander Totta, por 150 milhões de 
euros, e a transferência de outros ativos - incluindo 'tóxicos' - para a
 nova sociedade veículo. O Banif era o sétimo maior grupo bancário português e líder de mercado nos Açores e na Madeira.
 
                     
                 
                                                 
                                                 
                                                