Autor: João Alberto Medeiros
Carlos César continuou na noite de domingo o seu périplo pelas diferentes ilhas do arquipélago, tendo escolhido como alvo o Pico, onde afirmou que votar PSD é regressar ao passado.
O líder do PS, num jantar-comício que mobilizou cerca de seis centenas de pessoas, lembrou que no tempo do PSD “faliam as empresas, fechavam as fábricas”.
E das falências “saíam prejudicadas centenas e centenas de pessoas, a quem não se pagavam dívidas, a quem não se pagava o fruto do seu trabalho”.
Com os governos do PSD, estava-se perante uma “região falida, que foi a que recebemos, em que não se pagava a muitos fornecedores há um ano, há um ano e meio ou há dois anos”.
A alternativa para César é votar no PS, que “continua em frente, a criar centenas de novas empresas, a garantir salário e a proteger o equilíbrio das nossas finanças públicas”.
“Os Açores não podem parar e, muito menos, voltar para trás com o PSD. Um eventual Governo daquele partido seria um Governo onde todos ralham, todos brigam uns com os outros e onde todos estão em fila para impedir que o que está à frente chegue a algum lugar”, declarou.
Pelo círculo eleitoral do Pico são eleitos quatro deputados. Nas últimas legislativas regionais, PS e PSD partilharam os mandatos, tendo a diferença eleitoral sido favorável aos socialistas em cercar de três por cento.
Votar César mas não Sócrates
“Vou votar no Carlos César, mas não quero nada com aquele de lá de fora, o Sócrates”.
Maria Almeida, 64 anos, para além de ir votar no líder do PS gosta de justificar que “desde que ele entrou as coisas ficaram muito melhores”.
Mas “lá fora as coisas estão muito más por causa dele (Sócrates”.
Foi com frases como esta que os candidatos socialistas pela ilha de São Miguel foram confrontados na sua acção de campanha de ontem, na freguesia da Ribeirinha, concelho da Ribeira Grande.
Com palavras e brindes à mistura, passando pelas habituais t-shirts, bonés, fotos de César e panfletos, com a chuva a ameaçar a qualquer instante, lá seguia, porta a porta, a caravana socialista, ao som de Vangelis é claro.
Por entre sorrisos e desabafos, lá questionava o jornalista um dos apoiantes de César na caravana: “está a ver medo entre as pessoas?, eu não vejo medo nenhum, contrariamente ao que diz o líder do oposição”.
Mas com medo ou sem ele, o certo é que nem tudo foi rosa na Ribeirinha.
O Rendimento Social de Inserção (RSI) foi um dos temas incontornáveis, com Pedro Oliveira a contestar a medida social e a afirmar com um misto de orgulho e rejeição: “trabalhamos para as nossas casas, não queremos nada dado. Eles deveriam fazer o mesmo”.
O mesmo afirmava André Arruda, que pediu um apoio para a sua habitação mas até hoje este não se materializou: “eu trabalho e desconto para o IRS e Segurança Social. Eles (beneficiários do RSI) estão mal habituados, recebem tudo”. Ana Travassos pedia entretanto apoio para os jovens casais, que estão a começar uma vida. Mas os gestos de simpatia e promessas de voto no PS estiveram também presentes: “sempre gostei daquele homem. É sério e honesto”. Outros elogiavam as “bochechas de César”, como Florentina Pacheco, que tem quinze netos e três bisnetos e que junto às fotos da família não dispensa uma fotografia de Carlos e Luisa César, a lembrar outros tempos, com outros protagonistas, como que a insinuar que a história se repete.
O líder do PS, num jantar-comício que mobilizou cerca de seis centenas de pessoas, lembrou que no tempo do PSD “faliam as empresas, fechavam as fábricas”.
E das falências “saíam prejudicadas centenas e centenas de pessoas, a quem não se pagavam dívidas, a quem não se pagava o fruto do seu trabalho”.
Com os governos do PSD, estava-se perante uma “região falida, que foi a que recebemos, em que não se pagava a muitos fornecedores há um ano, há um ano e meio ou há dois anos”.
A alternativa para César é votar no PS, que “continua em frente, a criar centenas de novas empresas, a garantir salário e a proteger o equilíbrio das nossas finanças públicas”.
“Os Açores não podem parar e, muito menos, voltar para trás com o PSD. Um eventual Governo daquele partido seria um Governo onde todos ralham, todos brigam uns com os outros e onde todos estão em fila para impedir que o que está à frente chegue a algum lugar”, declarou.
Pelo círculo eleitoral do Pico são eleitos quatro deputados. Nas últimas legislativas regionais, PS e PSD partilharam os mandatos, tendo a diferença eleitoral sido favorável aos socialistas em cercar de três por cento.
Votar César mas não Sócrates
“Vou votar no Carlos César, mas não quero nada com aquele de lá de fora, o Sócrates”.
Maria Almeida, 64 anos, para além de ir votar no líder do PS gosta de justificar que “desde que ele entrou as coisas ficaram muito melhores”.
Mas “lá fora as coisas estão muito más por causa dele (Sócrates”.
Foi com frases como esta que os candidatos socialistas pela ilha de São Miguel foram confrontados na sua acção de campanha de ontem, na freguesia da Ribeirinha, concelho da Ribeira Grande.
Com palavras e brindes à mistura, passando pelas habituais t-shirts, bonés, fotos de César e panfletos, com a chuva a ameaçar a qualquer instante, lá seguia, porta a porta, a caravana socialista, ao som de Vangelis é claro.
Por entre sorrisos e desabafos, lá questionava o jornalista um dos apoiantes de César na caravana: “está a ver medo entre as pessoas?, eu não vejo medo nenhum, contrariamente ao que diz o líder do oposição”.
Mas com medo ou sem ele, o certo é que nem tudo foi rosa na Ribeirinha.
O Rendimento Social de Inserção (RSI) foi um dos temas incontornáveis, com Pedro Oliveira a contestar a medida social e a afirmar com um misto de orgulho e rejeição: “trabalhamos para as nossas casas, não queremos nada dado. Eles deveriam fazer o mesmo”.
O mesmo afirmava André Arruda, que pediu um apoio para a sua habitação mas até hoje este não se materializou: “eu trabalho e desconto para o IRS e Segurança Social. Eles (beneficiários do RSI) estão mal habituados, recebem tudo”. Ana Travassos pedia entretanto apoio para os jovens casais, que estão a começar uma vida. Mas os gestos de simpatia e promessas de voto no PS estiveram também presentes: “sempre gostei daquele homem. É sério e honesto”. Outros elogiavam as “bochechas de César”, como Florentina Pacheco, que tem quinze netos e três bisnetos e que junto às fotos da família não dispensa uma fotografia de Carlos e Luisa César, a lembrar outros tempos, com outros protagonistas, como que a insinuar que a história se repete.