Autor: Miguel Bettencourt Mota
Naquele
porto de pescas do concelho da Ribeira Grande, perspetiva-se um serão
animado e, à semelhança da anterior edição, com a previsível
presença de cerca de 600 pessoas. Na
sua terceira ‘vida’, o evento renova os desígnios para que foi
criado. Assim, e no que concerne aos objetivos operacionais da
Caldeirada do Porto Formoso, a iniciativa volta a ter como objetivo
contribuir para a “melhoria das condições de trabalho dos
pescadores” daquela localidade, deu conta a este jornal o
presidente da Junta de Freguesia, Emanuel Furtado. Recorde-se,
a esse respeito, que em 2016 o evento permitiu equipar o porto de
pescas com um alpendre para servir os pescadores e as suas
necessidades profissionais. Também, no mesmo ano, o artista plástico
Carlos Mota emprestou a sua visão e arte para que as casas de
aprestos (algumas devolutas) dos pescadores ganhassem uma nova vida
e pudessem ser hoje admiradas com uma paleta de cores que ‘casa
bem’ com a beleza da enseada. Entretanto,
relativamente à linha estratégica da Caldeirada do Porto Formoso,
Emanuel Furtado afirma que o que se pretende é atrair mais pessoas à
freguesia, revitalizando o porto de pescas. Como tal, e apesar da
matriz comunitária da iniciativa, o evento já se propõe a fazer
parte do cartaz turístico da Ribeira Grande. “Trata-se
também de promover o pescado fresco do arquipélago numa lógica de
sustentabilidade das pescarias da Região, assim como a valorização,
através da transformação, do pescado das nossas ilhas”,
acrescentou Emanuel Furtado, para quem a Caldeirada do Porto Formoso
“é a melhor dos Açores”. Antes
da “melhor” caldeirada da Região chegar à mesa, haverá ainda
lugar a um “programa diversificado” para animar as “cerca de
600 pessoas” que a organização aguarda. A
partir das 15h00 do próximo sábado, o porto de pescas do Porto
Formoso promete ganhar outra dinâmica com atividades náuticas e de
fitness, além de uma mostra de artesanato e cantigas ao desafio.