Autor: Lusa/AO Online
"É uma sensação muito boa, não é todos os dias que se oferece assim 15 milhões de euros", disse à Lusa Pedro Melo, titular daquela concessão de jogos apenas há dois anos.
Anteriormente, numa altura em que a casa era gerida pelo pai, também ali foram registados dois boletins com o 1.º prémio do Totoloto, um no valor de cerca de 150 mil euros e o superior a 100 mil.
"Mas isso foi, seguramente, há mais de 15 anos", referiu.
Pedro Melo confessou "não faz ideia" de quem é o apostador vencedor do Euromilhões de terça-feira, lembrando que ali registam os boletins tanto gente da terra como muita "gente de fora", que trabalha nas fábricas existentes na zona.
"Até posso nunca vir a saber", acrescentou, sublinhando esperar "que tenha saído a alguém que precise".
Disse que, com a crise, se tem notado "um bocadinho de quebra" nas apostas nos jogos tradicionais como o Euromilhões ou o Totoloto, registando-se em contrapartida "uma febre" da raspadinha.
"Se calhar, é porque o prémio é imediato, as pessoas ficam logo com o dinheiro", admitiu.
O primeiro prémio do sorteio de terça-feira do Euromilhões, no valor de 15 milhões de euros, foi ganho na íntegra pelo apostador que registou o boletim em Mogege.
A chave completa desse sorteio é composta pelos números 02-04-10-22-50 e pelas estrelas 5 e 8.
Foi a segunda vez consecutiva que o primeiro prémio ficou, na íntegra, em Portugal, já que na passada sexta-feira a sorte coube a uma apostadora que registou o seu boletim na Póvoa do Varzim e ganhou sozinha o jackpot de 51,6 milhões de euros que então estava em jogo.
Desde o seu lançamento, em 2004, 46 portugueses já acertaram na chave vencedora do Euromilhões.
Este ano foi a terceira vez que um apostador nacional acertou na chave completa.