Açoriano Oriental
Liga Europa
Benfica vence Everton, em Liverpool, e está quase apurado
O Benfica deu hoje um passo de “gigante” rumo aos 16avos-de-final da Liga Europa em futebol, ao vencer por 2-0 o Everton, em Liverpool, em encontro da quarta jornada do Grupo I
Benfica vence Everton, em Liverpool, e está quase apurado

Autor: Lusa/AO online
O Benfica voltou hoje aos triunfos em saídas continentais, sete jogos depois, ao bater o Everton por 2-0, na quarta jornada do Grupo I da Liga Europa de futebol, isolando-se na liderança da "poule".

Golos dos sul-americanos Saviola e Cardozo, respectivamente aos 63 e 76 minutos, garantiram os nove pontos aos "encarnados", cuja última viagem vitoriosa tinha dois anos - um triunfo sobre os ucranianos do Shakhtar Donetsk (2-1) na Liga dos Campeões -, numa noite que se transformou na terceira visita com êxito a Inglaterra, em 12 jogos europeus disputados em terras de “Sua Majestade”.

Como na Grécia, o AEK Atenas e os bielorrussos do BATE Borisov empataram a dois golos, o Benfica tem vantagens de três e cinco pontos, respectivamente sobre ingleses e bielorrussos e gregos, tendo ainda que visitar Minsk e receber os helénicos, em Dezembro.

O Everton segue sem ganhar há sete partidas, em todas as competições, encontrando-se no 13.º lugar da "Premiership", depois de saído da Luz, há duas semanas, com a mais pesada derrota "tofee" em provas europeias, a maior vitória caseira "encarnada" na Taça UEFA ou Liga Europa.

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, voltou a trocar o guarda-redes Quim pelo brasileiro Júlio César, fazendo descansar o argentino Aimar e o uruguaio Maxi Pereira, titulares na visita de domingo a Braga, onde o Sporting local aproveitou (2-0) para se tornar líder do campeonato luso.

Porém, o uruguaio teve de aquecer rapidamente e já em campo, ao substituir o lesionado Ramires, em cima do intervalo. O médio brasileiro magoou-se na virilha direita e teve de abandonar o posto de "maestro" do meio-campo.

O seu compatriota David Luiz tinha-se readaptado à lateral esquerda e Fábio Coentrão foi novamente extremo, ao passo que o também brasileiro Sidnei voltou a jogar no centro da defesa e Ruben Amorim regressou à direita da defesa, subindo depois para o meio-campo, devido à lesão de Ramires.

Os "encarnados", em contenção desde o início, pouco pressionaram o adversário. Os anfitriões, apesar de maior iniciativa, também só arriscaram contra-ataques rápidos - comandados pelo belga Fellaini -, cruzamentos perigosos do russo Bilyaletdinov ou movimentações em força do nigeriano Yakubu.

A grande oportunidade de golo da primeira parte pertenceu à equipa portuguesa, num cruzamento de Fábio Coentrão a que o paraguaio Cardozo correspondeu com um cabeceamento ao poste, aos 41 minutos. Na recarga, o argentino Saviola obrigou o guardião contrário, Howard, a uma defesa muito apertada.

Na segunda parte, o Benfica explorou algum espaço entre as linhas inglesas para incursões velozes, como a de Di Maria, que desperdiçou um golo, atirando por cima, depois de um brilhante passe de Cardozo, e voltando ver Howard recusar-lhe um tento, pouco depois.

Já com o argentino Aimar em campo, Di Maria formou dupla com outro compatriota das “Pampas”, tabelou em corrida, gozou de alguma sorte em ressaltos e Javier Saviola apontou o primeiro, aos 63 minutos.

Aos 76 minutos, novamente três "alvi-celestes" a protagonizarem o outro golo "encarnado", que acabou por ser concretizado por Cardozo.

A quatro minutos do fim, o guarda-redes brasileiro Júlio César teve oportunidade de brilhar, negando um golo a Yobo, com uma defesa impressionante.

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