Autor: Susete Rodrigues
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à estação da ESA na ilha de Santa Maria, o deputado do Bloco de Esquerda, António Lima, exigiu transparência em todo o processo. Uma transparência que só pode ser garantida através da realização de estudos aprofundados relativamente aos impactos ambientais, económicos e sociais do projeto.
“O
calendário que está neste momento em cima da mesa é muito curto, e
deixa-nos algumas reservas, porque já prevê a assinatura de um
contrato em março ou abril do próximo ano”. Um prazo que o
deputado do BE considera curto para que sejam realizados os estudos
que um projeto desta dimensão e importância exige, disse citado em conunciado.
António Lima considera fundamental que a população de Santa Maria –"tenha acesso a toda a informação sobre as consequências positivas e negativas que podem advir deste projeto, e coloca como hipótese que as pessoas que vivem em Santa Maria possam vir a ter uma palavra definitiva através de eventual realização de um referendo local.
Refira-se que o deputado do Bloco de Esquerda terminou esta quarta-feira uma visita de dois dias à ilha de Santa Maria, em que, além da visita à estação da ESA, reuniu com o conselho executivo da Escola Básica e Secundária, Associação de Estudantes, Clube de Amigos e Defensores do Património Cultural e Natural, Santa Casa da Misericórdia, Câmara Municipal e Ilhas de Valor.