Autor: Lusa/AO Online
“O Orçamento apresentado pelo Governo Regional, mais uma vez, significa continuidade, que já nos anos anteriores não respondeu à gravidade dos problemas sociais que se vivem nos Açores”, afirmou a deputada do Bloco de Esquerda, Zuraida Soares, que por considerar que “as opções deste Plano e Orçamento não servem os Açores” não o pode viabilizar.
Segundo Zuraida Soares, o Plano e Orçamento não ataca as desigualdades sociais.
“Estamos perante uma autêntica situação de emergência social que o Partido Socialista/Açores conhece, mas que, por várias razões de conveniência política, finge não existir, optando por um discurso cor-de-rosa”, afirmou a deputada, que aludiu à tomada de posse do XXI Governo da República para dizer que não tem dúvidas de que “as medidas acordadas no continente trarão também aos açorianos e açorianas melhorias significativas”.
Também o deputado do PCP classificou o Plano e Orçamento apresentado para o próximo ano como sendo de “continuidade” e criticou-o por “não dar resposta” aos problemas existentes nas ilhas e de ter sido feito “à medida das eleições regionais de 2016”.
Para Aníbal Pires, os documentos tentam esconder uma realidade em vez de os resolver, pelo que aprová-los “seria dar um cheque em branco à política do PS nos Açores”.
A mesma opinião manifestou o deputado do PPM, Paulo Estêvão, alegando que “as notícias que chegam deste orçamento são más”, já que “nada se alterará”. O Plano e Orçamento, acrescentou, “é pequeno em tudo o que interessa ao progresso económico e à justiça social”.
Paulo Estêvão lamentou os indicadores dos Açores na Educação e na Saúde.
Após o encerramento do debate sobre o Plano e Orçamento para 2016, segue-se ainda hoje a votação na generalidade e na especialidade.
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