Açoriano Oriental
Banif decide hoje desaparecimento da 'holding'
O Banif realiza esta segunda-feira uma Assembleia-Geral, no Funchal, para decidir a fusão por incorporação da "holding" Banif SGPS no Banif - Banco Internacional do Funchal, que passará a ser a entidade central do grupo hoje liderado por Jorge Tomé.

Autor: Lusa/AOonline

O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) assumiu a presidência executiva do grupo numa altura em que este estava a iniciar um processo de reestruturação das suas sociedades, envolvendo também saídas de pessoal.

A fusão por incorporação da ‘holding’ no banco é mais uma fase da reestruturação do Banif – Grupo Financeiro.

De acordo com a apresentação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco justifica a fusão sobretudo com as exigências de recapitalização dos reguladores. De acordo com o Banco de Portugal, os bancos têm de apresentar até final deste ano um rácio de capital ‘core tier 1’ (a medida mais eficaz de avaliar a solvabilidade de um banco) de 10%.

“Tendo presente que as principais necessidades de capital do Banif – Grupo Financeiro se verificam ao nível da Banif SGPS, tornou-se necessário realizar uma ampla reestruturação societária do Banif - Grupo Financeiro para que a recapitalização seja realizada diretamente através do Banif SA”, lê-se no documento.

Além disso, acrescenta o banco, o objetivo da reestruturação é “redimensionar, simplificar, eliminar custos e, assim, contribuir positivamente para criar condições de sustentabilidade e desenvolvimento para o Banif - Grupo Financeiro”.

Após esta operação de fusão e o desaparecimento da Banif SGPS, o Banif - Banco Internacional do Funchal passa a ser a entidade central do grupo, ficando acima da Banif Mais, de crédito especializado, da seguradora Rentipar, do Banif Investimento e ainda do Banif Brasil.

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