Autor: Lusa / AO online
Juan José Domingo, que não estava no local da explosão, confirmou que o atentado foi cometido contra o carro que normalmente é usado pelo seu guarda-costas Gabriel Ginés, natural de Saragoza, e que este era o alvo do atentado.
"Estamos muito impressionados, tanto eu como a minha família", explicou à EFE, a partir de Valência onde se encontra em viagem.
"Prepararam isto mais contra ele do que contra mim", referiu Domingo, notando que a bomba foi colocada no carro normalmente usado pelo guarda-costas e só "pontualmente" por si.
O Departamento de Interior do governo basco atribuiu à ETA a autoria do atentado de hoje, desconhecendo-se até ao momento se houve ou não qualquer aviso prévio da organização terrorista.
Acrescentou que a onda de choque da explosão causou três feridos ligeiros entre os transeuntes.
Ginés, que está com queimaduras de segundo grau e que foi transferido para o Hospital de Cruces, está ao que tudo indica fora de perigo, segundo fontes médicas, com ferimentos na cabeça, tronco e mãos.
A explosão ocorreu cerca das 13:30 (12:30 em Lisboa) na zona de Ibaizabal, bairro de La Peña, próximo do centro histórico de Bilbau.
Numa primeira reacção política, o coordenador-geral da Esquerda Unida (IU), Gaspar Llamazares, apelou hoje em Madrid para que "ninguém" aproveite o atentado para "debilitar" a unidade dos democratas contra o terrorismo.
Condenando o atentado, Llamazares disse que este demonstra que a ETA "tem vontade de matar", o que evidencia um agravamento da "nova ofensiva" da organização basca depois do fim do cessar-fogo.
Llamazares apelou à unidade das forças políticas na luta contra o terrorismo, pedindo a colaboração dos cidadãos para fazer frente à ETA e garantir "a paz e a liberdade".
Através da sua porta-voz, Miren Azkarate, o governo basco desafiou o Batasuna a comentar o atentado de hoje e a explicar se pensa "que é desta forma que se faz política, se actua em democracia" e se "é esta a ideia da resposta que se tem que dar para garantir a convivência entre os bascos".
Transmitindo a solidariedade do governo ao guarda-costas ferido, Azkarate recordou que "todos os cargos eleitos vivem momentos de tensão".
"Não vale a pena dizer nada à ETA porque já se viu que a ETA é a única que continua a oferecer dor, sofrimento, angustias. Parece que vai continuar no mesmo caminho", sublinhou.
Recordou ao mesmo tempo ao Batasuna: "estavam a queixar-se de que os seus direitos estavam a ser atingidos", mas "o primeiro direito é o direito à vida".
O presidente do governo de Navarra, Miguel Sanz, afirmou por ser lado que o atentado ratifica a necessidade de todos os partidos "trabalharem no mesmo sentido" para acabar com o terrorismo.
"Porque não nos vão deixar em paz, vão estar permanentemente a condicionar e a chantagear as nossas vidas e actividade normal", disse à Rádio Nacional Espanhola (RNE).
Nos últimos dias, admitiu, o governo navarro recebeu indicações para reforçar as medidas de segurança, que inclui alterações aos percursos normalmente usados pelos líderes políticos de Navarra.
"Estamos muito impressionados, tanto eu como a minha família", explicou à EFE, a partir de Valência onde se encontra em viagem.
"Prepararam isto mais contra ele do que contra mim", referiu Domingo, notando que a bomba foi colocada no carro normalmente usado pelo guarda-costas e só "pontualmente" por si.
O Departamento de Interior do governo basco atribuiu à ETA a autoria do atentado de hoje, desconhecendo-se até ao momento se houve ou não qualquer aviso prévio da organização terrorista.
Acrescentou que a onda de choque da explosão causou três feridos ligeiros entre os transeuntes.
Ginés, que está com queimaduras de segundo grau e que foi transferido para o Hospital de Cruces, está ao que tudo indica fora de perigo, segundo fontes médicas, com ferimentos na cabeça, tronco e mãos.
A explosão ocorreu cerca das 13:30 (12:30 em Lisboa) na zona de Ibaizabal, bairro de La Peña, próximo do centro histórico de Bilbau.
Numa primeira reacção política, o coordenador-geral da Esquerda Unida (IU), Gaspar Llamazares, apelou hoje em Madrid para que "ninguém" aproveite o atentado para "debilitar" a unidade dos democratas contra o terrorismo.
Condenando o atentado, Llamazares disse que este demonstra que a ETA "tem vontade de matar", o que evidencia um agravamento da "nova ofensiva" da organização basca depois do fim do cessar-fogo.
Llamazares apelou à unidade das forças políticas na luta contra o terrorismo, pedindo a colaboração dos cidadãos para fazer frente à ETA e garantir "a paz e a liberdade".
Através da sua porta-voz, Miren Azkarate, o governo basco desafiou o Batasuna a comentar o atentado de hoje e a explicar se pensa "que é desta forma que se faz política, se actua em democracia" e se "é esta a ideia da resposta que se tem que dar para garantir a convivência entre os bascos".
Transmitindo a solidariedade do governo ao guarda-costas ferido, Azkarate recordou que "todos os cargos eleitos vivem momentos de tensão".
"Não vale a pena dizer nada à ETA porque já se viu que a ETA é a única que continua a oferecer dor, sofrimento, angustias. Parece que vai continuar no mesmo caminho", sublinhou.
Recordou ao mesmo tempo ao Batasuna: "estavam a queixar-se de que os seus direitos estavam a ser atingidos", mas "o primeiro direito é o direito à vida".
O presidente do governo de Navarra, Miguel Sanz, afirmou por ser lado que o atentado ratifica a necessidade de todos os partidos "trabalharem no mesmo sentido" para acabar com o terrorismo.
"Porque não nos vão deixar em paz, vão estar permanentemente a condicionar e a chantagear as nossas vidas e actividade normal", disse à Rádio Nacional Espanhola (RNE).
Nos últimos dias, admitiu, o governo navarro recebeu indicações para reforçar as medidas de segurança, que inclui alterações aos percursos normalmente usados pelos líderes políticos de Navarra.