Açoriano Oriental
Associação de Consumidores quer abrir delegação no Faial em 2008
A Associação de Consumidores da Região Açores (ACRA) tenciona abrir uma delegação na ilha do Faial em 2008, altura em que completa 20 anos de serviço, mas precisa de dinheiro para isso, anunciou o presidente do organismo.
Associação de Consumidores quer abrir delegação no Faial em 2008

Autor: Lusa/AO
Mário Reis adiantou à agência Lusa que a concretização deste projecto na cidade da Horta está porém dependente da obtenção dos necessários meios financeiros.

    Segundo disse, são precisos cerca de 15 mil euros para abrir um espaço da ACRA no Faial, alegando que, ao nível do pessoal, já existe um grupo de pessoas interessadas em colaborar.

    Para assinalar os 20 anos da associação no próximo ano, está a ser planeado um programa de actividades, com destaque para a realização de um seminário, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo, sobre o novo código do consumidor, a aprovar pelo Governo da República.

    "Se conseguirmos reunir orçamento, pretendemos trazer aos Açores o professor Pinto Monteiro, da Comissão do Código do Consumidor", revelou Mário Reis.

    Actualmente com delegações nas ilhas de São Miguel e Terceira, a ACRA debate-se com falta de meios financeiros para ampliar a sua resposta aos consumidores açorianos, dado que sobrevive das quotas anuais dos 2.500 sócios e de um subsídio do Governo Regional, que, em 2007, foi de 65 mil euros.

    "A verba do Governo Regional dá apenas para suportar as despesas fixas da associação, impossibilitando que façamos outras actividades", afirmou Mário Reis.

    Anunciou ainda que, depois das eleições internas agendadas para 15 de Janeiro, a ACRA vai solicitar uma reunião com o executivo açoriano para tentar obter apoio financeiro que permita comemorar condignamente os 20 anos e abrir a delegação no Faial.

    Anualmente, a ACRA recebe queixas de consumidores relacionadas, essencialmente, com a prestação de serviços por empresas ou instituições, artigos danificados e a "continuada desresponsabilização" das operadoras de comunicações móveis relativamente aos equipamentos vendidos.

    A falta de facturas e a cobrança indevida de IVA são outras das razões que motivaram a apresentação de reclamações, disse.

    Para Mário Reis, a ACRA tem procurado pautar a sua actuação pelo "rigor e isenção", tratando problemas de vários sectores, que abrangem áreas com a saúde, ambiente e educação.
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