Autor: Lusa/AO online
“A recomendação tem como principal objetivo defender a saúde pública dos Açores, assim como diminuir a pressão sobre as entidades de saúde” lê-se no comunicado enviado pela ALA.
No seguimento das medidas tomadas pelo Governo dos Açores, esta associação recomenda “a todos os associados e proprietários de unidades de alojamento local o reagendamento de todas as reservas que tenham início no período até ao dia 31 de março, para um período posterior ao mesmo”.
A associação informa ainda que “tem estado em estrito contacto e colaboração com as entidades de saúde e Governo dos Açores”.
Já na quinta-feira, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, disse à Lusa que, devido aos cancelamentos diários e paralisação de reservas, os alojamentos locais em Portugal estão a atravessar um “cenário completamente drástico”, com a previsão de “faturação quase nula nos próximos meses”.
Para fazer face ao problema do setor, o presidente da ALEP afirmou que a solução passa por o Governo criar uma “linha de microcrédito”, permitindo aos empresários em nome individual que possam aceder, mesmo que seja com valores inferiores, aos apoios das linhas tradicionais, mas com “procedimento facilitado”.
O Governo dos Açores anunciou que serão encerradas as escolas da região a partir de segunda-feira e diversos equipamentos públicos e privados serão também interditados, em consequência da evolução da pandemia de Covid-19.
"Este encerramento vigorará até ao final do período de férias da Páscoa [13 de abril]. Foi também decretado o encerramento de creches, jardins de infância, centros de atividades de tempos livres, centros de atividades ocupacionais, assim como museus e bibliotecas públicas", referia a nota do Governo Regional.
Foi determinado, até 31 de março, o encerramento de estabelecimentos de diversão noturna, salas de cinema e ginásios, e estão interditas as piscinas de utilização pública.
"Em articulação com a Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores, foi também recomendado o encerramento de todas as zonas balneares", indicava a nota do executivo presidido por Vasco Cordeiro.