O orgão camarário entende que a ponte que está a ser construída sobre a Ribeira do Guilherme "não se faz acompanhar de um alargamento da estrada em ambas as margens desta ribeira, quer pelo lado da Vila quer pelo lado da Lomba da Cruz", o que não só traria benefícios à população local como justificava "os óbvios custos para os contribuintes mas sem benefícios significativos", lê-se em comunicado da autarquia enviado às redacções.

A Assembleia Municipal avança já ter alertado, "no ano transacto", para a conveniência de ser construída "uma outra ligação mais acima, pelo lado poente, e do próprio presidente da Câmara, muito antes, já ter pedido esta alternativa".

Ainda de acordo com o mesmo documento da autarquia, "depois de alguma polémica, foi prometido ao presidente da assembleia municipal o alargamento da estrada e até a construção de três vias em alguns locais. Mais tarde, foi dito que a estrada não seria alargada. Depois de alguma pressão, já se fala no alargamento de três curvas".

"Decisão ambiental é vinculativa"

Entretanto, a secretaria regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, em comunicado, fez saber que a solução aprovada e a implementar de correcção da Estrada Regional entre a Lomba da Fazenda e o Nordeste "apenas introduziria um acréscimo de tempo de percurso de 1,3 minutos", em relação ao incialmente previsto, com a construção de uma nova e grande ponte sobre a Ribeira do Guilherme.

Neste quadro, frisa a tutela, a decisão ambiental de preservação paisagística e de não construção de nova ponte é não só aceitavél como vinculativa.