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António Cordeiro defende auditoria às contas de Rui Melo

António Cordeiro vai pedir uma auditoria externa às contas da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, bem como às empresas municipais.

António Cordeiro defende auditoria às contas de Rui Melo

Autor: João Alberto Medeiros
A revelação foi feita pelo próprio, ontem, na sua tomada de posse, bem como dos restantes membros do elenco governativo e da Assembleia Municipal.
“Sei que temos um desafio difícil para enfrentar. Sei que esta Câmara tem um endividamento muito elevado, embora comece agora a ter consciência de que ele poderá ser superior ao esperado”, declarou.
De acordo com o autarca, se ao endividamento directo for adicionado o que se irá juntar das empresas municipais e das empresas participadas, mas em posição não maioritária, “iremos encontrar um passivo que as respectivas auditorias identificarão por completo”.
“É assim, nossa intenção, proceder a uma auditoria externa à Câmara e a todas as empresas municipais e dos resultados daremos conhecimento a todos os vila-franquenses”, clarificou o novo presidente da edilidade.
António Cordeiro quis também deixar a  mensagem  que “neste concelho passou o tempo dos filhos e enteados, de medos e medinhos ou restrições de direitos em função da cor partidária ou de outros credos”.
Na sua leitura,  todos os vila-franquenses “serão tratados de igual forma, quer nos direitos, quer nos deveres”.
“Vila Franca precisa de todos e todos seremos poucos para corrigir trajectórias erradas e megalomanias que todos temos que pagar”, acusou.
No plano das relações com o poder local, António Cordeiro deixou a mensagem ao presidente do Governo de que “pode contar não só com a solidariedade institucional a todo o seu governo como também com a disposição e vontade de colaborar nas obras que o Governo  realiza neste concelho e nas que em cooperação com esta Câmara pode vir a realizar em prol do desenvolvimento de Vila Franca e dos Açores em geral”.
Na sua leitura, a 11 de Outubro “o povo vila-franquense quis mesmo mudança e varreu de todos os órgãos autárquicos o poder laranja”. “Saberei interpretar o mandato popular e serei consequente em função deste mandato popular e, claro, espero que o mesmo aconteça nas Juntas de Freguesia”.
António Cordeiro afirma que “isso não significa poder absoluto”.
Para a presidência da Assembleia Municipal  foi eleito Ricardo Rodrigues.
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